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limpeza urbana
30/04/2004

Prefeitura descarta vazamento de propostas

A Secretaria de Serviços e Obras da Prefeitura de São Paulo descartou a possibilidade de ter havido vazamento de informação dos envelopes com as propostas das empresas que disputavam a licitação da coleta do lixo no município.

A pasta diz que tanto as propostas técnicas como as comerciais da concorrência foram entregues e lacradas em setembro de 2003 pelas cinco interessadas, "não havendo a possibilidade, em hipótese alguma", de violação.

"O processo seguiu desde seu início rigorosamente os princípios que sempre nortearam as ações desta administração, quais sejam da legalidade, impessoalidade, moralidade, igualdade, da publicidade e da probidade administrativa", disse a assessoria em nota enviada anteontem.

Dos cinco grupos citados, dois não deram nenhum tipo de resposta às indagações da Folha -consórcio Bandeirantes 1, liderado pela Delta, e SP Limpa, formado por OAS, CBPO e H. Guedes. A assessoria da Qualix respondeu que não se manifestaria.

A assessoria do consórcio São Paulo Limpeza Urbana informou, por meio de nota, que ele "participou do processo licitatório seguindo os procedimentos legais e os prazos estabelecidos". A assessoria da Queiroz Galvão, líder do consórcio Bandeirantes 2, informou não acreditar em antecipação de resultados e que não houve nenhum acordo feito pelo grupo.

A Folha mandou para a Secretaria de Serviços e Obras e para os consórcios citados questões que não foram respondidas.

A reportagem questionava, por exemplo, qual poderia ser a melhor explicação para a antecipação de resultados -que não um acordo entre os participantes-, se houve coincidência ou como as informações poderiam ter vazado sem um acerto antecipado.

A assessoria do grupo Leão Leão negou ontem participação em qualquer acordo.

Afirmou ser difícil comentar uma concorrência que não foi encerrada.
Informou também que Rogério Buratti era vice-presidente da holding Leão Leão, mas não fazia parte da administração do braço responsável pela limpeza -a Leão Ambiental. Segundo ela, outra pessoa representava a empresa. A Folha telefonou para a casa de Buratti, e uma funcionária disse que ele não estava. Até o fechamento desta edição, ele não respondeu ao pedido de entrevista.

A Construrban não respondeu. A Secretaria das Subprefeituras também não se manifestou.

As informações da Folha de S.Paulo.

 
 
 

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