Pesquisa
traça geografia
das doenças respiratórias
da Folha Online
Se
você mora em Osasco, atenção: embora o nível de dióxido de enxofre
tenha baixado no município, a qualidade do ar da cidade piorou.
Esse é um dos resultados observados numa pesquisa feita pela professora
Helena Ribeiro, do departamento de saúde ambiental da Faculdade
de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP).
Foram duas análises, uma em 1986 e outra de 1998. O objeto foi verificar
a relação entre a poluição do ar e a incidência de doenças respiratórias
em crianças de três áreas-piloto da região metropolitana de São
Paulo: Osasco (grande São Paulo), Juquitiba (a 70 km da capital)
e Tatuapé (bairro da zona leste da cidade).
O resultado de 1998 ajudou a medir também, ainda que de forma não-definitiva,
o impacto das políticas de controle de poluição nesse intervalo.
A pesquisa vai agora para uma segunda fase, para apurar de forma
mais aprofundada em que escala as ações governamentais influenciaram
na melhora do ar da região metropolitana de São Paulo.
(RC)
Fontes:
Helena Ribeiro, professora e pesquisadora do depto. de saúde
ambiental da Faculdade
de Saúde Pública da USP;
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apresenta piora da qualidade do ar
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