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GERAL

A primeira iniciativa para a realização de uma competição envolvendo atletas de todos os países das Américas aconteceu durante os Jogos Olímpicos de Los Angeles-1932. Na época, alguns dos representantes das delegações latino-americanas propuseram a organização de tal evento.

Arquivo
Pôster criado para o Pan-42, que acabou não sendo realizado devido à Guerra
A idéia foi reforçada durante o primeiro Congresso Esportivo Pan-Americano, em agosto de 1940. Na ocasião, os países participantes escolheram Buenos Aires como a sede da edição inaugural. No entanto o evento, que aconteceria em 1942, foi cancelado devido à eclosão da Segunda Guerra Mundial.

Após o fim do conflito bélico, foi realizado durante os Jogos Olímpicos de Londres-1942 o segundo Congresso Esportivo Pan-Americano, que decidiu que a primeira edição aconteceria em 1951. Os países presentes no encontro na capital londrina também mantiveram Buenos Aires como sede.

A festa de abertura dos Jogos na capital argentina aconteceu em 25 de fevereiro e contou com a participação de 2.513 atletas, representando 21 países. Competindo em casa, os argentinos dominaram totalmente a competição: ganharam 46,9% dos ouros e 36,2% das medalhas distribuídas.

Reuters
Cubanos comemoram vitória no
beisebol sobre os EUA em Winnipeg-99
Os Estados Unidos, que não enviaram seus melhores atletas, terminaram em segundo no quadro de medalhas. Essa foi uma das duas únicas derrotas norte-americanas na história. A outra aconteceu nos Jogos de Havana-1991, quando os cubanos somaram dez ouros a mais do que o rival (140).

Maior força esportiva mundial, os EUA costumam relegar o Pan a segundo plano. Com exceção de quando organizaram o evento, em 1987, em Indianápolis, os norte-americanos não levam a força máxima e competem com os principais atletas apenas nos esportes menores ou que valem vaga para a Olimpíada.

Como os Jogos Olímpicos, o Pan é realizado a cada quatro anos em uma cidade-sede escolhida pelos países membros da Odepa (Organização Deportiva Pan-Americana). Atualmente, 42 nações fazem parte da entidade e podem participar da eleição --os que já abrigaram a competição têm direito a dois votos.

Os Jogos são valorizados principalmente pelos países latinos-americanos que vêm na competição a chance de projeção. Cuba é a exceção. Apesar de realizar campanhas destacadas na Olimpíada, a ilha caribenha costuma disputar com suas principais estrelas, sendo o único que consegue rivalizar com os EUA.

Folha Imagem
Ao lado do governador de São Paulo,
Adhemar de Barros, o prefeito Prestes
Maia acende a Pira Olímpica no Pan-63
O Brasil viveu o melhor momento em 1963, quando abrigou os Jogos, em São Paulo. Com 14 ouros, 20 pratas e 18 bronzes, os brasileiros figuraram na segunda posição na classificação final, atrás apenas dos norte-americanos. Essa foi a única vez que o país alcançou tal destaque.

Normalmente, a equipe nacional costuma disputar o quarto posto no quadro de medalhas com o México e a Argentina. Na história, o Brasil ocupa o quinto lugar, com 765 pódios (186 de ouro, 243 de prata e 336 de bronze), atrás de americanos, cubanos, canadenses e argentinos.

Juca Varella/Folha Imagem
Carregando as medalhas obtidas em Pan
, Gustavo Borges nada em São Paulo
O maior destaque esportivo do país em Pan é o nadador Gustavo Borges, que ganhou quatro medalhas em Santo Domingo. Ele detém, no total, um recorde de 19 medalhas (oito de ouro, oito de prata e três de bronze), seguido pelos mesa-tenistas Cláudio Kano, morto em 1996, e Hugo Hoyama, ambos com 12. Borges também divide com Hoyama o recorde de oito ouros na competição, sendo os dois brasileiros que mais vezes subiram no lugar mais alto do pódio.

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