Candidatos - Deputado Estadual - São Paulo

Beto Cangussú

Nome completo: Luiz Roberto Alves Cangussú
Partido: PT
Coligação: PT - PC do B
Número: 13634
Idade: 43
Sexo: masculino
Natural de: Ribeirão Preto - SP
Estado civil: casado
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: vereador
Tem mandato atualmente? sim, vereador em Ribeirão Preto
Situação do CPF na Receita Federal: regular

No arquivo da Folha

• 03.out.00: Ribeirão Preto terá dez novos vereadores, uma renovação de 47,6% na composição da Câmara Municipal. Nos últimos 12 anos, esta é a segunda maior renovação do Legislativo. Em 92, foram eleitos 11 novos vereadores. Em 88 foram 9 e em 96, 7. Beto Cangussú (PT) disputou sua terceira eleição. Em 92 ficou como segundo suplente e em 96 como quarto suplente.



• 07.out.00: Embora assessores do prefeito eleito Antônio Palocci Filho (PT) neguem a movimentação visando a formação do governo, alguns nomes de pessoas que participaram da primeira administração do petista já começam a ser cogitados para voltarem aos cargos. O vereador eleito Beto Cangussú (PT) e Maria Helena Rizzi Cotrim, ex-secretários do Bem-Estar Social, são cotados para assumirem a Secretaria da Cidadania na nova administração.



• 21.abr.01: A bancada do PT na Câmara de Ribeirão Preto rachou em razão de um projeto de lei que regulamenta o programa do Orçamento participativo, uma das principais bandeiras do partido no país. Na cidade, a disputa é pelo direito de administrar um total de R$ 20 milhões disponíveis para investimentos em 2002. O pivô da crise é o vereador Beto Cangussú, líder do PT no Legislativo. Ele insiste, contra a opinião do restante da bancada, que fosse votado um substitutivo seu a um projeto de 1997 da vereadora Joana Leal Garcia (PT).



• 31.mai.01: O vereador de Ribeirão Beto Cangussú, líder do PT, entra com uma representação na Promotoria pedindo a abertura de um inquérito civil contra o ex-prefeito Luiz Roberto Jábali (PSDB). O petista acusa Jábali de ter concedido, por decreto, gratificações no valor de R$ 130 mil a nove servidores no último mês de seu mandato. Para Cangussú, a elevação da despesa fere a Lei de Responsabilidade Fiscal. O promotor Sebastião Sérgio da Silveira deve abrir o inquérito. Jábali não foi encontrado.



• 07.jul.01: O prefeito de Ribeirão Preto, Antônio Palocci Filho (PT), sofre, quando tentava aprovar mais um projeto, sua primeira derrota na Câmara. A pressão foi tanta que até o líder da bancada do PT na Câmara, Beto Cangussú, abandona a sessão. Ele alega que não havia condições de votar o projeto sem conhecê-lo melhor. A atitude poderia ser encarada como um racha entre os petistas, embora Cangussú negue isso. "Eu não quis entrar no mérito se ele (o projeto) é bom ou ruim. O que precisamos é ter um tempo maior para discuti-lo", diz.



• 13.jul.01: O PT vai discutir a postura do prefeito Antônio Palocci Filho de manter um projeto combatido pelo partido. O líder do PT na Câmara, Beto Cangussú, afirma que enviou um ofício ao diretório local petista pedindo um debate no partido sobre o projeto. Ele não descarta a possibilidade de recorrer a instâncias superiores. "Se uma parte se sentir prejudicada pela decisão, pode levar a instâncias superiores. Não sei se é o caso porque ainda não foi discutido no diretório municipal", afirma o vereador. Ele critica o projeto que cria as organizações sociais dizendo que a proposta é de um "Estado mínimo". "O PT não pode, estando no governo, defender um modelo de Estado neoliberal", afirma.



• 19.jul.01: A eleição do diretório municipal petista de Ribeirão terá um fato inusitado. O candidato favorito à presidência do PT, Jayme Augusto Gimenez, 38, é filho de um quercista histórico: o prefeito de Matão e ex-presidente do PMDB paulista, Jayme Gimenez. Outras três forças políticas inscreveram candidatos à presidência. O grupo ligado às pastorais da Igreja Católica -do qual faz parte o vereador Beto Cangussú- inscreveu o assessor da prefeitura Fernando Tremura.



• 19.ago.01: Para o presidente da Câmara de Ribeirão Preto, Silvio Martins (PMDB), é justo que os vereadores recebam pelos "extras" pagos aos deputados estaduais. O líder do PT, Beto Cangussú, diz que pretende discutir o assunto dentro da bancada para tirar um posicionamento único dos vereadores do partido. Ele afirma que o valor do salário do parlamentar não o preocupa, porque ele não é vereador por causa do salário. "Eu sou funcionário do Banespa, sou advogado e tenho um escritório. Eu abri mão do salário do meu emprego para me dedicar integralmente à política. Se eu não tivesse salário, continuaria no meu emprego e não deixaria de ser vereador", afirma o petista.



• 07.ago.05: O grupo Leão Leão informa, por meio de nota, não ter conhecimento do documento apreendido pelo Ministério Público e pela Polícia Civil de Ribeirão. "Por isso, não pode se pronunciar sobre o que, até o momento, não é de seu conhecimento e também não consta como parte da documentação do inquérito". O inquérito a que a empresa se refere apura formação de quadrilha, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro por ex-funcionários e pelo presidente do grupo, Luiz Cláudio Ferreira Leão. Sobre as doações de campanha, a Leão informou que "todas as doações a candidatos feitas pela empresa foram declaradas à Justiça Eleitoral". Dois vereadores que fazem parte da lista dos beneficiários da Leão Leão negam ter recebido a ajuda eleitoral, mas dizem ter participado de outras irregularidades, como Beto Cangussú, líder do PT na Câmara de Ribeirão, que confessou ter colocado em sua declaração R$ 9.300 recebidos do partido como sendo recursos próprios. "Você tem que identificar a origem do recurso. Estou errado. A origem é o partido, mas está no meu nome", declara. Cangussú afirma que colocou o dinheiro como sendo seu porque foi uma exigência do coordenador de campanha, o ex-vereador Donizeti Rosa, que repassou os recursos. Rosa, que também foi secretário municipal nas gestões de Antonio Palocci Filho (PT) e de Gilberto Maggioni (PT), não foi encontrado para comentar o assunto.