Candidatos - Deputado Federal - São Paulo

Arnaldo Faria de Sá

Nome completo: Arnaldo Faria de Sá
Partido: PTB
Número: 1452
Idade: 60
Sexo: masculino
Natural de: São Paulo - SP
Estado civil: divorciado
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: deputado
Tem mandato atualmente? sim, deputado federal por São Paulo
Situação do CPF na Receita Federal: regular

Na Câmara

• Projetos apresentados: 16



• Projetos aprovados: 0



• Presença em sessões deliberativas: 97,40%

Escândalos do atual Congresso

• Teve o nome envolvido no escândalo do mensalão? não



• Teve o nome envolvido no escândalo dos sanguessugas? não

No arquivo da Folha

• 30.dez.93: A Prefeitura de São Paulo manda espalhar pela cidade 50 outdoors em que cumprimenta os times do São Paulo e do Palmeiras pelos títulos conquistados este ano. O secretário municipal de Esportes, Arnaldo Faria de Sá, que já foi presidente da Portuguesa, conta que partiu dele a idéia e afirma que apenas os gastos com impressão -que giram em torno de US$ 2.300- saíram dos cofres da prefeitura malufista. "Temos uma cota de veiculação de 50 cartazes institucionais cedida quinzenalmente pela Central de Outdoors", diz.



• 30.set.00: O secretário de Governo de Celso Pitta, Arnaldo Faria de Sá, 55, passa a agir como prefeito e espalha sua sombra por toda a administração municipal. Faria de Sá deixou o centro do poder em Brasília, onde ocupa há quatro legislaturas seguidas o cargo de deputado federal, para tentar "dar governabilidade à cidade", como definiu em uma de suas primeiras entrevistas. Devido à relação próxima de Faria de Sá com o malufismo (concorreu pelo extinto PPR nas duas últimas campanhas a deputado e foi candidato a vice-prefeito de Paulo Maluf), há na Câmara de São Paulo a especulação de que a chegada dele à prefeitura teria duas razões. Aliviar a situação de Pitta e, de quebra, impedir que a imagem negativa de sua administração atinja a campanha de Maluf (PPB) à prefeitura. O ex-prefeito, Pitta e o próprio secretário de Governo negam.



• 01.nov.00: O secretário de Governo, Arnaldo Faria de Sá, diz que o prefeito Celso Pitta (PTN) está sendo tratado como Geni, a prostituta da música "Geni e o Zepelim", de Chico Buarque. Na música, Geni é agredida por todos os habitantes da cidade. "Algumas pessoas pensam que o prefeito é como a música da Geni", diz o secretário. "Querem desviar a atenção dos governos federal e estadual. O Pitta vai embora. Quero ver quem vai ser o bode expiatório depois", declara. Faria de Sá fez o comentário por considerar que Pitta continua sendo atacado mesmo depois do fim da campanha eleitoral. Dois meses antes, Faria de Sá havia dito que o prefeito Celso Pitta (PTN) era um ''negro decente'' e que ''deve ter na alma algo de escravo''. Segundo ele, ''só um escravo conseguiria suportar tudo''. Questionado se as declarações carregavam preconceito, Pitta afirma: ''De fato, sou escravo da cidade de São Paulo. Estou presente a qualquer hora e qualquer dia''.



• 08.nov.01: A letra K, que aparece na agenda do lobista Alexandre Paes dos Santos, o APS, ao lado do nome de vários deputados, indica quantias em dinheiro. Trechos da agenda provam que o K refere-se a valores de contratos, de serviços prestados e de remessas bancárias. Em resposta a interpelações, o lobista insistiu em que o K refletia uma escala pessoal de avaliação de seus contatos. O K aparece associado ao deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), 5 K. Faria de Sá deu ao lobista uma credencial de seu gabinete que permitia a APS circular pela Câmara, mas o deputado nega o recebimento de quantia em dinheiro.



• 22.jun.03: Em relação à tributação de inativos com benefício maior que R$ 1.058, Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) é contra. O deputado também é contra a proposta do governo de pensão limitada a até 70% do salário. O deputado é um dos 38 titulares da Comissão Especial para a Reforma da Previdência.



• 04.dez.03: Na Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor da Câmara, o deputado Celso Russomanno tenta convocar a Coca Cola para falar sobre denúncias de concorrência desleal contra a empresa Dolly. "Foi montado um lobby, por deputados, para derrubar a convocação da Coca Cola. Esse lobby é liderado pelo deputado Arnaldo Faria de Sá", diz Russomanno. Faria de Sá rebate: "Ele vai responder pelo que está falando". A assessoria de Sá nega qualquer lobby e afirma que Russomanno é que deve ser investigado, por lobby a favor da Dolly.



• 15.fev.04: Disputa pela sucessão de Marta Suplicy na Prefeitura de São Paulo atrai 11 deputados e um senador. O PTB, com o apoio do Planalto, pode lançar uma candidatura própria. Dois deputados cobiçam a vaga: Arnaldo Faria de Sá e Ricardo Izar.



• 17.out.04: Apesar do atual apoio à Marta Suplicy, o deputado federal Arnaldo Faria de Sá chega a criticar sua administração, em 2001, dizendo que a prefeita era "boa garota propaganda", mas que "o produto" estava "ruim", depois de balanço de 90 dias de gestão. O deputado foi contra a tributação dos inativos, medida de interesse do governo Lula, e chegou a ser substituído da comissão que analisava a reforma. Bateu boca com o ministro José Dirceu, que lutava pela reforma e criticou Lula, dizendo que "a pior coisa é peão quando vira patrão". Faria de Sá ficou conhecido como "gerentão" pela maneira como conduziu a secretaria de Governo da gestão Celso Pitta em seu último ano, de 15 de junho de 2000 a 3 de janeiro de 2001.



• 15.jul.05: O presidente da CPI dos Correios, senador Delcídio Amaral (PT-MS), suspende a sessão quando o desentendimento entre o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e o senador Sibá Machado (PT-AC) caminhava para a agressão física. O deputado chegou a dar um empurrão no senador. Faria de Sá insistia que a assinatura de Silvio Pereira na autorização de quebra de sigilo era falsa e que o texto enviado por Dirceu não permitira a abertura das informações.



• 29.ago.05: O deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) chega a pedir formalmente a convocação do presidente Lula na CPI dos Correios, apesar de uma Comissão Parlamentar de Inquérito não ter poder para isso. Alertado, recuou e retirou o documento.