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'Cronicamente Inviável' fica entre o 'tapa na cara' e o 'puxão de orelha'

Regina Agrella/Folha Imagem
Debate sobre "Cronicamente Inviável", no espaço Unibanco
Um "tapa na cara" de todos os setores da sociedade brasileira, sem nenhuma exceção, ou um "puxão de orelha" nas elites, responsáveis pela degradação e pela miséria?
Esse foi o mote do debate sobre o filme "Cronicamente Inviável", de Sérgio Bianchi, terça-feira (25/4) no Espaço Unibanco.
Carlos Augusto Calil, professor de cinema da ECA-USP, ressaltou que nenhum segmento da sociedade é poupado do denuncismo do filme, que retrata um país tão cronicamente inviável que chega a causar náusea. Para ele, só uma profunda recuperação moral no nível individual poderia inverter a situação.
Para o geógrafo Aziz Ab’Saber, professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, o filme é uma "revanche da inteligência contra os setores podres da sociedade", referindo-se à elite, cuja "podridão" contamina os outros setores. Segundo sua análise, "Cronicamente Inviável" critica a arrogância e o cinismo, além do nazismo difuso que acaba aparecendo na fala dos excluídos.
Participou também o ator Umberto Magnani, que introduziu o termo "puxão de orelha" na discussão. O debate foi mediado pelo jornalista Marcelo Coelho, membro do Conselho Editorial da Folha.
Coelho, intervindo na discussão, analisou a questão de que, embora seja denunciante e tenha um caráter aparentemente documental, o filme não busca ser realista.
Há esperança? Os debatedores concordaram que, ao fim de "Cronicamente Inviável", uma atmosfera esperançosa é o que resta da cena final, que se opõe a toda a inviabilidade escancarada pelo filme.

O que foi o evento
A Folha promoveu terça (25/4), em parceria com o Espaço Unibanco de Cinema e a Riofilme e Agravo Produções Cinematográficas, sessão de pré-estréia do filme "Cronicamente Inviável", de Sérgio Bianchi, e debate sobre a obra em seguida.
Participaram do debate o ator Umberto Magnani, Carlos Augusto Calil, professor de cinema da ECA-USP, e o geógrafo Aziz Ab’Saber, professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.
O mediador foi o jornalista Marcelo Coelho, membro do Conselho Editorial da Folha.

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