Turismo

Parati - Festas populares

Divulgação
Procissão durante a Festa do Divino, uma das mais tradicionais de Parati (RJ)

JANAINA FIDALGO
da Folha Online

Pequena, mas cosmopolita, Parati valoriza suas tradições, que não são poucas, e ainda festeja todas elas. A mais nova, cuja primeira edição deve ocorrer em outubro, é a Festa do Principado. O motivo é, no mínimo, nobre: celebrar os 90 anos de D. João de Orleans e Bragança, com provável presença dos membros remanescentes da nobreza européia.

A intenção da Prefeitura de Parati é criar uma festa temática para reviver a época do Brasil Colônia. Levar às ruas do centro histórico carruagens (que já foram compradas pela prefeitura) e personagens vestidos com trajes típicos desta época.

Para o evento está previsto um concerto, com participação de integrantes da família real e da alta sociedade carioca, paulistana e brasiliense.

“Queremos incorporar a ‘Festa do Principado’ ao calendário de Parati como uma festa temática. Os funcionários dos hotéis e restaurantes podem até usar roupas semelhantes àquelas que a nobreza usava”, diz Gleyson Rocha, chefe do gabinete da Prefeitura de Parati.

Festas

Uma das principais tradições da cidade é a Festa do Divino, ocasião em que os paratienses expressam sua cultura, saindo às ruas do centro histórico numa festa profano-religiosa.

Também muito aguardado em Parati, o Festival da Pinga, bebida que segundo alguns teria nascido na cidade, acontece sempre no terceiro final de semana de agosto.

Na ocasião, os alambiques da região -Coqueiro, Corisco, Itatinga, Maré Alta, Murycana e Itatinga- montam estandes na praça da Matriz, que também tem concurso para eleger a “Rainha do Engenho” e barracas que vendem pratos típicos.

Os participantes compram uma canequinha que dá direito a três vales-pinga, que podem ser trocados pela bebida em qualquer um dos estandes montados na praça.

Pinga

Alguns alambiques de Parati ainda mantêm o jeito tradicional de produzir a mais típica bebida brasileira: a pinga. É o caso do alambique Corisco, onde tudo é feito de maneira artesanal, desde a moagem da cana, para a extração do caldo, até o modo de engarrafar a bebida.

Para fazer a máquina de moer cana funcionar, o proprietário do alambique, Aníbal Luís Gama, 68, abre uma comporta de água que faz girar antigo moinho de madeira.

O caldo da cana cai em grandes caixas de fibra de vidro, onde o líquido é coado duas vezes. Na próxima etapa, o caldo vai para o tanque de fermentação e permanece por 35 horas. Só então uma bomba puxa o líquido para o alambique, onde é aquecido por pelo menos uma hora e meia.

A pinga, que é o resultado da resfriação do vapor do caldo da cana, é armazenada em um grande tonel de madeira, onde fica por, no mínimo, cinco meses. Após este período, o “precioso” líquido, líder na preferência nacional, é engarrafado e rotulado.

A destilaria Corisco fabrica quatro tipos de pinga: a branca (oriunda do processo original), a azulada (que fica junto com folhas de laranja), a envelhecida (que fica descansando em um barril de carvalho) e a com melado de cana, de coloração mais escura e semelhante a um licor. Os preços variam de R$ 6 a R$ 8.

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