São Paulo, domingo, 20 de novembro de 1994 |
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Candidato insatisfeito deve evitar crítica a emprego atual
DA REPORTAGEM LOCAL Queixas sobre o baixo salário ou a falta de perspectivas dentro da empresa atual não devem constar do currículo.Os selecionadores sabem que o profissional que se dispõe a participar de um processo de seleção está, em maior ou menor grau, buscando um patamar mais elevado de satisfação. Enfatizar os aspectos negativos do cargo ou empresa atual são, portanto, desnecessários –e ainda podem criar uma imagem derrotista do candidato. Especialistas em recursos humanos recomendam evitar críticas a empregos ou chefes anteriores durante todo o processo de seleção. A melhor estratégia é redigir uma pequena carta de apresentação ressaltando os aspectos atraentes da nova oportunidade e a motivação que eles criaram no candidato. Essa é a principal observação de Sandra Guedes, 40, diretora da empresa de consultoria e recolocação Mariaca & Associates, sobre o currículo do leitor João José Guilherme. Sandra dá outras sugestões para aperfeiçoar a distribuição visual do currículo de Guilherme (veja fac símile do currículo e comentários no quadro ao lado). "Ele tem boa formação e uma trajetória profissional interessante ao mercado. Mas, da forma como as informações estão no papel, ele corre o risco de não receber o retorno desejado", diz a consultora. "Os espaçamentos, sublinhados e divisão de itens devem facilitar a leitura e obedecer um critério uniforme", recomenda Sandra. Leitores podem enviar seus currículos, que serão selecionados exclusivamente para análise por consultores e publicação nesta seção, para o caderno Empregos –Seção "Seu Currículo" – al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01290-900, São Paulo, SP. A Redação considera que o autor do currículo consente com a publicação parcial ou total das informações nele contidas. Texto Anterior: Primeira parcela do 13º é paga até dia 30 Próximo Texto: "O funcionário é obrigado a se ausentar do local de trabalho durante o almoço? Caso almoce nesse mesmo local, é necessário o pagamento de 50% a mais sobre o valor da hora normal? Um acordo que mantenha as sete horas de trabalho e uma de almoço, sem que o funcionário se ausente do local de trabalho, é aceito legalmente pelo Ministério do Trabalho? Como posso reduzir a hora de almoço para 30 minutos, em acordo com o funcionário?" (Valdemir Soares de Campos, 48, engenheiro e subsíndico, São José dos Campos, SP) Índice |
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