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Varejo on-line ajusta estratégias
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O varejo on-line tem o desafio
de desenvolver estratégias tão ou
mais atraentes que as do mundo
físico. Para isso, o coordenador
do Centro de Excelência em Varejo da FGV-Eaesp, Juracir Parente,
diz que é preciso trazer emoção e
espontaneidade para o processo.
Segundo ele, os sites deveriam
atrair a atenção do consumidor,
assim como faz o videogame com
os jogadores. "É preciso melhorar
a interação, talvez pensando num
esquema tridimensional, em que
os produtos possam ser "tocados"
e até girados ao pôr a mão na tela
do computador, simulando uma
realidade física."
"Estimular compras por impulso na web dá muito mais trabalho
do que em uma loja real", completa o pesquisador Filipe Costa.
Alguns sites apostam em recursos como o da loja virtual Amazon.com. No momento da compra, o internauta vê uma lista de
itens relacionados adquiridos por
outros usuários, por exemplo.
Apesar de ainda estar em defasagem no quesito compra por impulso, o varejo on-line tem bons
números gerais a apresentar, dizem os especialistas. Na opinião
de Gastão Mattos, presidente da
Câmara Brasileira de Comércio
Eletrônico, as vendas na internet
aumentam sistematicamente,
apesar de serem muito menores
do que nas lojas tradicionais.
Estudo do e-bit mostra que em
2002 houve um aumento de mais
de 69% no número de pessoas, no
Brasil, que costumam usar o comércio eletrônico: foi de 800 mil,
em 2001, para quase 1,4 milhão.
Livros, CDs, DVDs e produtos
de informática ainda são os mais
procurados, mas há tendência de
crescimento na venda de eletroeletrônicos de alto valor agregado.
Mattos aponta como vantagem
a comodidade do comércio eletrônico, que não exige deslocamento até a loja e funciona 24 horas por dia. "Ao navegar, o internauta acaba comprando algo."
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