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São Paulo, domingo, 22 de junho de 2003


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Varejo on-line ajusta estratégias

FREE-LANCE PARA A FOLHA

O varejo on-line tem o desafio de desenvolver estratégias tão ou mais atraentes que as do mundo físico. Para isso, o coordenador do Centro de Excelência em Varejo da FGV-Eaesp, Juracir Parente, diz que é preciso trazer emoção e espontaneidade para o processo.
Segundo ele, os sites deveriam atrair a atenção do consumidor, assim como faz o videogame com os jogadores. "É preciso melhorar a interação, talvez pensando num esquema tridimensional, em que os produtos possam ser "tocados" e até girados ao pôr a mão na tela do computador, simulando uma realidade física."
"Estimular compras por impulso na web dá muito mais trabalho do que em uma loja real", completa o pesquisador Filipe Costa.
Alguns sites apostam em recursos como o da loja virtual Amazon.com. No momento da compra, o internauta vê uma lista de itens relacionados adquiridos por outros usuários, por exemplo.
Apesar de ainda estar em defasagem no quesito compra por impulso, o varejo on-line tem bons números gerais a apresentar, dizem os especialistas. Na opinião de Gastão Mattos, presidente da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, as vendas na internet aumentam sistematicamente, apesar de serem muito menores do que nas lojas tradicionais.
Estudo do e-bit mostra que em 2002 houve um aumento de mais de 69% no número de pessoas, no Brasil, que costumam usar o comércio eletrônico: foi de 800 mil, em 2001, para quase 1,4 milhão.
Livros, CDs, DVDs e produtos de informática ainda são os mais procurados, mas há tendência de crescimento na venda de eletroeletrônicos de alto valor agregado.
Mattos aponta como vantagem a comodidade do comércio eletrônico, que não exige deslocamento até a loja e funciona 24 horas por dia. "Ao navegar, o internauta acaba comprando algo."



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