CARTAS

Treinado para desagradar
Frequento com muito gosto a padaria Le Pain Quotidien da Vila Madalena desde a sua inauguração. Infelizmente, tivemos uma má experiência na casa no início deste ano, quando minha filha levou três amigas para conhecerem a padaria depois de ter feito muita propaganda de seus doces e pães. Elas se sentaram em uma mesa comunitária, no térreo. De repente, apareceu uma barata andando pelo chão e gerando pânico entre os clientes. O bicho acabou sendo morto por um frequentador, que foi mais rápido do que os funcionários. As meninas resolveram, então, usar uma mesa do andar de cima, imaginando que lá elas estariam mais protegidas de outras possíveis intrusas. Ao pedir ao garçom a mudança de mesa, ele se dirigiu a elas dizendo: "mas se tem barata no andar de baixo, também tem no de cima...". Ainda assim elas subiram e não viram mais nenhum visitante indesejável. Decepção com o atendimento.
Marcia Freitas, 53, dentista

Gerente da Le Pain Quotidien
Com o forte calor e as chuvas no início do ano, nossa loja na Vila Madalena sofreu com as consequências. Em frente à loja, temos um bueiro e um ponto de alagamento. Entramos em contato com a prefeitura para fazer a devida limpeza e a dedetização. Dentro da loja, reforçamos a dedetização, que já é feita regularmente. A barata entrou pelas nossas grandes portas corrediças de vidro, vinda da rua. Adotamos todas as medidas possíveis para impedir que isto volte a ocorrer. De qualquer forma, nada justifica tal comportamento do atendente. Pedimos desculpas e lamentamos o ocorrido. Já tomamos as medidas cabíveis com a equipe, que de forma alguma deve proceder desta maneira. Ficamos à disposição para o que for necessário.

De geração em geração...
A carta "Três amigas, três baratas", de Liliane Rotenberg, publicada no "Guia" (21/2), me lembrou o que minha mãe dizia sobre o aparecimento de baratas em nossa casa: "se forem baratas grandes, não tem problema, elas voam, vem da rua, nas noites quentes de verão. O preocupante é o aparecimento de baratinhas pequenas porque isso denuncia que na casa tem um ninho delas."
Maria Gilka Bastos da Cunha, 79, aposentada

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