Em noites de concertos, Sala São Paulo tem menu que vai do crepe ao temaki

Quem não quer só diversão e arte na Sala São Paulo pode querer comida também.

Além de disponibilizar espaços de cafeteria e restaurante, em noites de espetáculo a casa celebra uma ode ao estômago de comidas e bebidas, com crepes, sopas, cervejas especiais e —desde o início desta temporada— combinados de sushi e temakis.

"A gente estava procurando algo para diferenciar o serviço, daí pensamos no temaki. Tem dado bem certo, o pessoal fica admirado", conta Liliane Paulino, gerente da divisão de almoço e eventos da 8arte, empresa terceirizada responsável pelo bufê.

"Muita gente vem para jantar mesmo, para comer alguma coisa. Então tentamos sempre colocar alguma novidade para não cansar o público", conclui.

Completa, a quermesse sinfônica é composta por sete notas: doces, crepes, sopas, salgados, bebidas, café e comida japonesa —sempre dispostos na antessala e para serem desfrutados antes das apresentações ou nos intervalos (nunca dentro da sala de concertos, é bom lembrar).

As opções, porém, obedecem ao volume de público, podendo variar. Atualmente, os maiores cardápios são oferecidos nas noites de concertos da Osesp (quintas e sextas; aos sábados, à tarde, o compasso é reduzido) e nos espetáculos promovidos pelo Mozarteum Brasileiro (sem jantar) e pela Sociedade Cultura Artística.

Com exceção das empadas, tudo é feito ali mesmo, incluindo as empanadas (R$ 7, atendendo a vegetarianos); os recheios do crepe (cinco opções e três tipos de molho; R$ 22), os caldos (de mandioquinha ao caldo verde, variando toda noite; R$ 12); e o cone japonês, levado sob a batuta do sushiman Genilson nos andamentos skin, califórnia e salmão completo (R$ 18).

Almoço e jantar, no esquema self-service, saem por R$ 37 e R$ 57.

Ampla também é a partitura de bebidas. Nela o público pode optar por taças (generosamente servidas) de espumante nacional ou importado (R$ 18 e R$ 20, respectivamente), vinhos tinto, rosé e branco (oito rótulos; R$ 18), doses de uísques red e black label (R$ 23 e R$ 25), refrigerantes, sucos como maracujá com gengibre (R$ 8) e cerveja (no saguão, a latinha de Skol custa R$ 7; no mezanino do restaurante há rótulos especiais sob consulta).

Tudo pago em dinheiro. Cartão, só no restaurante —há um caixa eletrônico próximo ao estacionamento.

FIGARO QUA, FIGARO LÁ

A Sala São Paulo não é a única a forrar a barriga e tocar a alma. O Theatro Municipal também disponibiliza bravíssimos salgados, bebidas e sopas –serviço organizado pela mesma empresa.

Fora do Brasil, salas de concerto como o Citi Cafe, do Carnegie Hall (NY), oferecem menus com tábuas de frios e uma lasanha de 15 camadas que inclui ragu, tomate italiano e molho bechamel com ervas.

Na Ópera de Oslo, na Noruega, há quem curta um "Røkelakswrap Med kremost og sennep" (wrap de salmão defumado com creme de queijo e mostarda). E, na icônica Sidney Opera House, o Bistrot Mozart lista, entre tortas, enrolados e drinques, o "pork belly with apple sauce" (barriga de porco com molho de maçã).

Empanturre-se, "ma non troppo".

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