Com Wagner Moura, 'Trash' se passsa no lixão e mistura astros e não-atores

Em meio ao lixão, na periferia do Rio de Janeiro, três meninos encontram uma carteira. É para desvendar o mistério que a ronda que seguem as câmeras conduzidas pelo diretor inglês Stephen Daldry ("Billy Elliot"), no filme "Trash - A Esperança Vem do Lixo".

A carteira pertence a José Angelo (Wagner Moura), que, durante uma fuga, a atira em um caminhão de lixo para se livrar da polícia. Até que o policial civil Frederico (Selton Mello) vai em busca dela no tal lixão.

Ao dizer que não sabem de nada, os garotos não imaginam a confusão em que estão se metendo. Em vários momentos pedem ajuda ao pastor Julliard (Martin Sheen) e à professora de inglês Olivia (Rooney Mara), também moradores da comunidade carioca.

Assim como em "Cidade de Deus" (2002), dirigido por Fernando Meirelles, o filme conta com não-atores para interpretar os moradores do lixão. Rickson Tevez (Raphael), Eduardo Luis (Gardo) e Gabriel Weinstein (Rato) conseguem dar autenticidade aos personagens que interpretam e convencer o espectador sobre o drama que vivem.

Falado em português, os personagens estrangeiros são interpretados por atores também estrangeiros, que se esforçam para falar o idioma nacional.

Coproduzido pela O2 Filmes, sendo Meirelles um dos sócios, o longa é todo filmado na capital fluminense. Embora pareça real, o lixão -onde se passa a maior parte da trama- foi construído pelo desenhista de produção Tulé Peak.

Informe-se sobre o filme

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