Start-up propõe que morador seja amigo de praças e sugira melhorias

Elvis Pereira/Folhapress
Praça Acibe Ballan Camasmie, na região do Itaim Bibi, será a primeira a ganhar melhorias
Praça Acibe Ballan Camasmie, na região do Itaim Bibi, será a primeira a ganhar melhorias

A praça Acibe Ballan Camasmie, no bairro Brooklin Paulista, em São Paulo, está na mira de um experimento. A partir do mês que vem, o espaço deve passar a receber mutirões para revitalizá-lo, da limpeza à manutenção da quadra de esportes. Tudo por meio de um projeto que envolve uma start-up, moradores e empresas.

A ideia, segundo o arquiteto Marcelo Rebelo, 29, é criar uma "mídia social colaborativa do entorno da praça". "As pessoas vão dar ideias, como pedir um parquinho ou a criação de uma área para cachorro", diz ele.

Batizado de praças.com.br, o projeto busca recuperar praças paulistanas. Para tanto, deve recorrer ao sistema de adoção já existente, no qual uma empresa passa a cuidar da área verde e, em troca, pode anunciar no local.

No projeto proposto, em vez de ser gerida apenas pelo anunciante, a praça é administrada pela empresa CrowdPlaces, fundada por Rebelo. "As pessoas darão as ideias, somos apenas os viabilizadores."

Com isso, segundo ele, será possível manter atividades no local, como a organização de festas juninas ou piqueniques, e consultar os moradores sobre as possíveis melhorias para a área.

No futuro, acrescenta Rebelo, a meta é estender o sistema para uma praça em cada um dos 96 distritos da capital.

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