Elza Soares lança novo álbum em show 'com pegada rock n' roll'

"Acho que o país merece um disco ousado, sem medo de dizer palavrão", diz Elza Soares sobre seu novo álbum, que canta no sábado (3) e no domingo (4) no Auditório Ibirapuera.

"A Mulher do Fim do Mundo" é o primeiro disco só de inéditas nos mais de 60 anos de carreira de Elza, que não diz a idade -na casa dos 80.

"Esse álbum reflete muito do que sou. Senti uma liberdade de criação muito grande, foi bom para ver que os caminhos não se esgotam", conta a cantora.

Ativa, ela tocava duas turnês antes do disco: "A Voz e a Máquina" e "Elza Canta e Chora Lupicínio", em homenagem ao autor de "Se Acaso Você Chegasse", um dos primeiros sucessos registrados na voz da carioca.

Mesmo para a experiente intérprete, a expectativa é grande. "A responsabilidade com inéditas é muito maior, porque você não sabe qual vai ser a reação das pessoas."

O público não vai às cegas. Das 11 novas faixas, muitos já ouviram "Maria da Vila Matilde", que aborda a violência doméstica na voz de uma corajosa mulher -"cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim"-, e "Luz Vermelha", diálogo com o filme "O Bandido da Luz Vermelha", de Rogério Sganzerla.

"São arranjos muito caprichosos, com pegada rock n' roll", conta. No palco, Elza terá o naipe de sopros da banda Bixiga 70, o quarteto de cordas Quadril e o cantor Rubi.

Auditório Ibirapuera Oscar Niemeyer. Av. Pedro Álvares Cabral, portões 2 e 3, tel. 3629-1075. Sáb. (3): 21h. Dom. (4): 19h. 10 anos. Ingr.: R$ 20 (estudantes: R$ 10). CC: AE, Au, D, E, G, H, M e V. Estac. (Zona Azul). Ingr. p/ 4003-1212 ou ingressorapido.com.br.

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