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Eduardo Brandão, proprietário da galeria Vermelho |
Eduardo Brandão, 58, proprietário da Vermelho, galeria que representa artistas como Dora Longo Bahia e Iván Argote, explica porque decidiu abrir uma sala de cinema no espaço. A previsão de abertura é no dia 8/4
Quando sentiu a necessidade de adaptar o local a trabalhos realizados em vídeo?
Tenho visto uma produção mais complexa por partes dos artistas. Não é mais o cara que vai com um amigo, uma máquina e edita o vídeo na hora que está sendo feito. É claro que existem peças mais e menos trabalhosas, mas o artista começou a criar com equipes de trabalho (como iluminador, fotógrafo), ocupando o papel de diretor. Existe uma vertente mais próxima do cinema e acho que isso é contemporâneo.
Como será a programação?
Nós começamos a trabalhar em janeiro para inaugurar em 8/4, mas ainda estamos estudando como será. Não sabemos se um filme por dia, por mês. O que entendo é que não dá para mostrar essa produção no cubo branco, em uma cadeira ruim e com uma caixa de som fuleira. São filmes, ainda que o código que se usa para entendê-los seja o da arte. E a ideia é que a sala funcione também como uma forma de impulsionar novos trabalhos.