Galeria exibe obras criadas pelo alemão Joseph Beuys entre 1950 e 80

Em 1974, Joseph Beuys (1921-1986) passou três dias na sala de uma galeria em Nova York com um coiote. Além do animal, um cobertor de feltro, uma bengala e cópias do "Wall Street Journal" o faziam companhia.

Intitulada "I Like America and America Likes Me" ("Eu Gosto da América e a América Gosta de Mim"), a performance, uma das mais famosas do alemão, poderá ser vista a partir desta quinta (17) na galeria Bergamin & Gomide —o ano de 2016 marca 30 anos de sua morte.

A mostra "Beuys" reúne cerca de 40 obras (vídeos, esculturas) criadas por ele entre os anos 1950 e 80. É o caso de "Felt Suit" ("Terno de Feltro", de 1970).

Performer e teórico, o alemão é considerado um dos artistas mais influentes do século 20. Entre os principais materiais de seus trabalhos estão a gordura e o feltro —eles teriam sido usados por uma tribo tártara para salvar a vida do artista após a queda de seu avião durante missão na Criméia.

"Beuys deu às gerações futuras a liberdade de criar a partir de qualquer material e ideia", diz Thiago Gomide, sócio da galeria. "Ele via arte em todos os lugares e achava que ela era uma forma de salvar a humanidade", completa.

Galeria Bergamin & Gomide. R. Oscar Freire, 379, lj. 1, Cerqueira César, tel. 3853-5800. Seg. a sex.: 11h às 19h. Sáb.: 11h às 15h. Abertura: 17/3, 19h. Até 30/4. Livre. Estac. grátis. GRÁTIS

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