Depois de ter sido um dos destaques da 39ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo —que trouxe longas nórdicos—, o islandês "Desajustados" estreia no circuito.
O drama retrata Fúsi, interpretado por Gunnar Jónsson, um homem obeso, na casa dos 40 anos, que mora com a mãe e o padrasto. Ele se incomoda em ter de testemunhar o novo romance da matriarca, mas, ainda assim, prefere permanecer no lar, onde se distrai ao brincar com miniaturas de tanques de guerra e com carrinhos de controle remoto.
Fúsi tem uma boa razão para manter-se afastado da sociedade: mesmo com todo seu tamanho, ele sofre com o bullying dos colegas de trabalho em um aeroporto.
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Gunnar Jónsson em cena de "Desajustados", roteirizado e dirigido por Dagur Kári |
A vida do protagonista muda quando ele conhece duas mulheres. A primeira é a pequena Hera, filha de seu vizinho. Fúsi tem afinidade com ela por causa de seu lado infantil —mas o pai da menina não vê a relação com bons olhos.
Quando a mãe de Fúsi o obriga a participar de aulas de dança, ele conhece Sjöfn, bem-humorada e aparentemente muito feliz. No entanto, descobre que a mulher esconde transtornos psicológicos. A partir daí, Fúsi, que sempre fora marginalizado, se dispõe a ajudar alguém em uma situação similar à sua.
"Desajustados" arrebatou três prêmios no Festival de Tribeca, em Nova York, em 2015: melhor filme, direção (para Dagur Kári) e ator.
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