O Melhor de São Paulo - Serviços

De olho nos leitores, Saraiva vende
R$ 1 milhão em e-books em março

A livraria com maior faturamento do país não nasceu com o nome que hoje estampa as fachadas de suas 112 lojas em 17 Estados do Brasil e no Distrito Federal.

Inaugurada em 1914 no largo do Ouvidor, no centro de São Paulo, só 52 anos depois a Livraria Acadêmica daria origem à Saraiva, eleita pela segunda vez a melhor da cidade pelos paulistanos
das classes A e B, ouvidos pelo Datafolha.

A empresa —que tem atualmente como livros mais vendidos "Dona Benta - Comer Bem - Edição Especial" (não ficção) e "Como Eu Era Antes de Você" (ficção)— foi ampliando, aos poucos, sua área de atuação. Itens referentes a papelaria, multimídia, música, filmes e periódicos, por exemplo, representaram 69% da receita no primeiro trimestre de 2016.

"O que conquista o público é o acervo variado e a degustação de cafés dentro da loja", avalia o presidente, Jorge Saraiva Neto, de 32 anos, que é da quarta geração a cuidar do negócio da família. Ele se refere às unidades "megastore", que abrigam cafeterias e contemplam 15 das 35 filiais da Grande SP.

"É preciso se reinventar sempre, oferecer novos serviços", diz o presidente, que enfatiza o cuidado da empresa com o atendimento ao cliente. A Saraiva se mantém firme: fechou 2015 com receita líquida de R$ 1,7 bilhão, ligeiramente abaixo de 2014, quando teve R$ 1,8 bilhão.

A venda pelo site chega a 32% da receita do grupo. Sempre se atualizando, recentemente a Saraiva abriu uma unidade em Nova Iguaçu (RJ) com mobiliário moderno, conceito que será levado a outras lojas pelo país.

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Para saber +

  • Unidades: 24 lojas em São Paulo
  • Saraiva (o nome atual da livraria passou a ser usado em 1966)
  • Lev é o "e-reader" da marca
  • saraiva.com.br

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Jorge Saraiva Neto, presidente da Saraiva

Os livros vendidos em e-book já superam a venda de livros impressos?
A procura não é tão grande, mas, de fato, vem crescendo. Em março deste ano, vendemos R$ 1 milhão em e-books. Continuamos investindo, porque acreditamos que haverá uma migração e um crescimento a longo prazo no mercado brasileiro. Comparado ao tamanho do impresso, porém, o mercado digital ainda tem uma representatividade bem menor.

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