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Óticas Carol investe em tecnologia para atrair público mais jovem

Uma coisa é certa: todo mundo já teve ou vai ter uma Carol na vida." Quem afirma é Ronaldo Pereira Jr., CEO da Óticas Carol. Partindo desse princípio, o patriarca da família Santana deu o nome às duas primeiras lojas inauguradas em 1997, em Sorocaba.

Quase 20 anos depois, o pequeno negócio familiar se transformou em uma rede que conta com mais de 900 unidades no país, sendo que 129 delas estão na cidade de São Paulo. Citada por 22% dos paulistanos das classes A e B, entrevistados pelo Datafolha, a Carol alcança 27% na faixa entre 16 e 25 anos. "Somos uma marca jovem e queremos oferecer um espaço mais moderno", destaca Pereira Jr.

Com mais de 2 milhões de seguidores nas redes sociais, a empresa reconhece a importância da internet e revela uma novidade: "Lançamos um novo layout, com um ambiente mais tecnológico". Até o fim de 2018, todas as lojas devem ganhar esse formato.

Dentro do mix de produtos, com marcas internacionais e algumas exclusivas, como a Burberry, destacam-se os óculos de sol -que já representam 30% do total de vendas. "O consumidor descolado gosta da nossa proposta, a ponto de não comprar o item nas lojas de moda, e, sim, na Carol", diz.

A mudança é atribuída a dois fatores: a de que o óculos ganhou o status de acessório fashion e a de que o público está mais "antenado". "Ele gosta da verdade, e nós temos um modelo justo de negócio, oferecendo as melhores marcas a um preço acessível", explica.

Remando contra a maré, a Carol espera ter um crescimento de faturamento de 15% em 2016, ultrapassando os R$ 780 milhões, e planeja abrir 150 lojas no Brasil ainda neste ano.

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Para saber +

  • Fundação: 1997
  • Unidades: mais de 900 lojas no país (129 em São Paulo)
  • oticascarol.com.br

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Ronaldo Pereira Jr., CEO da Óticas Carol

A tecnologia já interfere na forma de compra do consumidor?
A ótica ainda tem o efeito da compra física. Muitas vezes, você compra uma armação on-line e ela não veste bem. Então, é um setor em que a internet não responde nem por 0,05% do consumo, mas ela é uma ferramenta que altera a forma de negócio, além de ser um canal de comunicação entre a marca e o consumidor. Hoje, ele chega com o seu smartphone e já sabe as características do produto e quanto ele custa. Por isso, a venda tem que ser verdadeira. Se dá para vender no preço certo, a gente prefere perder um pouco da nossa margem e ganhar no volume.

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