'Pokémon Go' tem criaturas espalhadas pela região da cracolândia

O jogo "Pokémon Go", liberado no Brasil na noite desta quarta (3), também chegou à cracolândia, na região central. A poucos metros de onde o fluxo de usuários de drogas se concentra, na alameda Dino Bueno entre a rua Helvétia e a alameda Glete, há duas pokestops, locais nos quais os jogadores precisam ir pessoalmente para avançar no jogo.

Nas pokestops, é possível encontrar novos pokémons para capturar ou comprar itens de jogo, como pokébolas. Elas estão espalhadas pelas ruas da cidade e simbolizadas por monumentos, grafites nas paredes e outros sinais.

Locais como a entrada da igreja do Sagrado Coração de Jesus, o largo Sagrado Coração de Jesus e a estação Júlio Prestes são pokestops, a poucos metros do "fluxo", como ficou conhecido o quarteirão da alameda Dino Bueno, na Luz, onde se concentra o maior consumo da droga. Durante o dia são cerca de 250 usuários e traficantes. À noite, até 500.

Ao passar perto de uma pokestop e clicar sobre o ponto no mapa, surge o pokémon a ser capturado, projetado dentro do veículo ou na calçada, dependendo de onde o jogador estiver.

Nestes locais, a reportagem capturou três pokémons, sem precisar sair do carro. Não havia sinal das dezenas de paulistanos que já tomaram as ruas da cidade procurando pelos bichinhos.

A região também abriga três ginásios virtuais, um na entrada do Bom Retiro, outro no Arco Lombroso, no começo da alameda Nothmann, e outro na praça Princesa Isabel, simbolizado pela estátua do cavalo montado por Duque de Caxias.

Nos ginásios, é possível disputar batalhas com os pokémons capturados e, com isso, evoluir no jogo.

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