Chef e bartender abrem bar de petiscos e drinques com toques italianos

Um balcão de fora a fora e, atrás dele, o bartender e suas garrafas, o cozinheiro e seu forno a lenha e até o caixa e suas contas. No centro do bar, uma longa mesa coletiva, com talheres sobre o tampo. Por todos os lados, vigas aparentes, tijolo e madeira.

O Peppino, bar dos mesmos donos do Nino Cucina, abre as portas na sexta-feira (2) com comidas e drinques de leve toque italiano.

Afinal, são dois profissionais da Puglia que cuidam das receitas ali: o chef Rodolfo De Santis e o bartender Fabio la Pietra -que deixou o SubAstor para o novo projeto.

O nome Peppino, que Rodolfo viu em uma placa durante uma viagem à Itália, é um apelido para Giuseppe ("seria o Zezinho daqui", diz o chef), como o cantor romântico Peppino di Capri.

"O Peppino é um irmão mais novo do Nino, mais rebelde no conceito", diz De Santis. Segundo o chef, este não é um bar de aperitivos com brusquetta. No lugar dela, há receitas internacionais com elementos de sua terra. O hambúrguer é com filé à parmigiana, mozarela de búfala e manjericão. Os croquetes são de vittelo tonnato, carne de vitela com molho de atum. Há também uma versão de lobster roll (o sanduíche de lagosta), com camarão, abacate, coalhada e um toque de limão-siciliano.

O forno a lenha atrás do balcão, conta De Santis, será usado para finalizar preparos: da salada caprese quente, de costeletas de javali, das asinhas de frango.

Para este bar de aperitivos —"Eles não têm que ser sempre amargos ou doces. Podem ter espumante e não vermute...", diz o bartender—, La Pietra elaborou uma carta em dois capítulos: um de "clássicos esquecidos" e um de "botânica moderna".

Nos clássicos, há coquetéis como o Ramos gim fizz, que tem suco, gim, creme de leite e água de flor de laranjeira. Na parte botânica entram óleos produzidos em Londres com jasmim, bergamota e ylang-ylang, de gotas poderosas, em pequeníssimas doses.

No Salento, que faz referência à praiana região da Itália, há gim, pinot grigio, água de amêndoa, essências de jasmim e bergamota e tintura de sal. "Queremos complexidade dentro da simplicidade, algo afiado em termos de produto, mas sem deixar de ser democrático."

Chef e bartender prometem preços amigáveis (talvez até um valor fixo para os drinques, como no SubAstor), com tíquete-médio em R$ 70 (o do Nino é de R$ 120).

PEPPINO. R. João Cachoeira, 175, Vila Nova Conceição. Seg. a sáb., das 17h às 2h (a partir de 02/12; horários do 1º mês)

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