Confira 6 dicas essenciais para manter as plantas bonitas e saudáveis

Confira 6 dicas essenciais para manter as plantas bonitas e saudáveis

DE OLHO NO SOLO

O solo é fundamental para a saúde das plantas e, no caso de jardim mais velhos, pode estar pobre em nutrientes. O ideal é trocar a camada antiga mais superficial por uma nova de terra vegetal -substrato rico em matéria orgânica, próprio para novos plantios. A melhor terra é aquela bem pretinha.

No caso dos vasos, além do furo e escoamento, é importante que haja uma camada de pedras ou argila expandida na base, além de outra de manta geotêxtil (que drena, filtra e protege o solo), para separar o substrato das pedras. Isso evita que a terra molhada escorra pelos furinhos.

Em qualquer situação, o solo deve ser rico em matéria orgânica. Para isso, existem diversas tipos de adubos no mercado, químicos e naturais.

Juliana Candian/Divulgação
Composições de vasos pendentes
Composições de vasos pendentes

PREPARE O TERRENO

O primeiro passo na criação de um jardim é o estudo do terreno e do solo. Se você estiver lidando com um ambiente externo que já tenha algumas espécies de grande porte, como árvores e palmeiras, a dica da paisagista Stella Pongiluppi é incorporá-las ao projeto, uma vez que já estão adaptadas ao ambiente e dão um visual de jardim consolidado. Elas farão um bom contraste com as plantas e flores recém-plantadas e que ainda irão se desenvolver.

LUZ É VIDA

Plantas não sobrevivem sem nenhuma claridade, portanto, estude o local em que o vaso ou a floreira vão ficar. Saber se é uma área de sol pleno, meia sombra ou sombra total faz toda a diferença para o crescimento do seu jardim e para a escolha das espécies vegetais que você vai cultivar em sua casa.

VENTANIA

A ventilação do seu espaço influencia diretamente no desenvolvimento e aspecto da planta. Na varanda de um apartamento em que venta demais, por exemplo, as espécies de folhas largas como a licuala não são indicadas porque podem rasgar com facilidade.

SELEÇÃO DAS PLANTAS

Lembre-se de todos os itens anteriores: iluminação, ventilação e tipo de solo também servem para definir qual espécie plantar. Procure alguma espécie mais rústica e de fácil manutenção caso tenha pouco tempo para cuidar do seu jardim. Para facilitar, as paisagistas Stella Pongiluppi e Juliana
Candian dão sugestões de plantas que se adaptam a ambientes internos (nas páginas seguintes).

ESCOLHA DO VASO

Para ambientes internos, Juliana Candian sugere uma composição de vasos de mesmo formato e alturas diferentes. Também é essencial que eles sejam proporcionais ao tamanho da espécie -dessa forma, a planta pode se desenvolver normalmente.

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PLANTAS IDEAIS PARA AMBIENTES INTERNOS

ANTÚRIO
Por ser uma espécie tropical, se desenvolve melhor em regiões quentes e úmidas. Vai muito bem em vasos à meia-sombra e tem altura média de 50 cm. Deve ser mantida longe de crianças pequenas e animais, por ser bastante tóxica.

ÁRVORE DA FELICIDADE
Existe a fêmea, com folhas finas e delicadas, e que podem atingir até 2,50 m de altura, e o macho, com folhas ovaladas, que chega a 5 m. Se desenvolve bem em canteiros e vasos à meia-sombra. Precisa de regas constantes e podas regulares.

CACTOS E SUCULENTAS
As espécies não necessitam de manutenção e podem ser cultivadas tanto à meia-sombra quanto em sol pleno, com pouquíssimas regas.

CAMEDÓREA-ELEGANTE
Não tem esse nome à toa: é uma palmeira esbelta com caule fino e porte de até 2 metros. Adapta-se bem a vasos protegidos do sol e sempre bem regados.

DRACENA-ARBÓREA
Em vaso, cresce até cerca de 2 m, mas, plantada diretamente no solo, pode alcançar os 6 m. O solo da planta, que pede sol pleno ou meia-sombra, deve ser muito bem drenado e com regas mais espaçadas.

FÍCUS-LIRA
Sua folhagem é grande, brilhante e verde-escura. É uma planta tropical que gosta de calor e umidade, se dá bem em locais com sol pleno ou meia-sombra. Requer regas constantes e solo sempre úmido, bem drenado e arejado.

IUCA
Requer bastante luminosidade, mas não sol direto. Não gosta muito de água, e as regas devem ser dosadas.

JIBOIA
Uma das poucas trepadeiras de meia-sombra, mas que se adapta bem ao sol. Tem as folhas verde-escuras ou em diversos tons, com crescimento vigoroso. Se plantada no solo, pode virar planta invasora.

LANÇA E ESPADA-DE-SÃO-JORGE
A primeira é a espécie de folhas cilíndricas. Ambas podem ser cultivadas à meia-sombra ou em sol pleno.

PACOVÁ
Com folhas grandes e brilhantes, deve ser mantida sempre à meia-sombra, com solo úmido e bem regado. Vai bem em vasos, mas tende a formar um caule que cresce em direção à luminosidade.

PALMEIRA-LEQUE
Deve ser cultivada em ambientes com bastante luminosidade, mas sem sol direto. Suas folhas são grandes e ornamentais.

PALMEIRA-RÁFIA
Pode chegar a 3 m e é uma espécie perfeita para vasos em locais com muito vento. Deve ficar longe do sol para que suas folhas não fiquem amareladas. Precisa de pouca manutenção.

PATA-DE-ELEFANTE
Pode ser plantada em uma bacia, já que sua raiz não necessita de muita terra -cerca de 30 cm são suficientes. Precisa de bastante luminosidade, mas sem sol direto.

PEPERÔMIA-PENDENTE
Planta pendente, com pequenas folhas verde-claras ou verde-escuras e de meia-sombra. Gosta de calor e umidade, e se desenvolve bem em regiões litorâneas. É muito usada em jardins verticais.

PLEOMELE
Pode chegar a 2 m se plantada em vaso grande. O tipo de folhas verde-escuras deve ficar em áreas sem sol, mas o branco-amarelado resiste bem à luz solar.

PLEOMELE VERDE
Adapta-se muito bem sem sol direto. É rica em folhagem finas, ideal para pontuar cantos e compor com vasos menores.

SAMAMBAIA
Com sua folhagem pendente e longa, pode chegar a 70 cm. É planta de meia-sombra, e o solo deve estar sempre úmido, com rega constante.

ZAMIOCULCA
Armazena água, por isso não precisa de regas frequentes. Pode viver muito bem em regiões quentes e não tolera frio intenso. Tem folhagem verde-escura e deve ser mantida à meia-sombra.


Fontes: paisagistas Juliana Candian e Stella Pongiluppi

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