A maior capital do país virou palco de um movimento de quebra de paradigmas na moda. Colocando em prática a ideia de que os jovens entrantes no consumo querem se identificar não apenas com o estilo da roupa, mas também com as bandeiras que ela carrega consigo, cinco nomes baseados em São Paulo abraçam temas caros à juventude "millennial".
Questões ligadas aos preconceitos racial e de gênero, à sustentabilidade e à luta feminina por igualdade permeiam essas pequenas grifes que, com menos de cinco anos de vida, têm clientela cativa de celebridades, notívagos e gente disposta a ir além dos básicos jeans e camiseta.
Suas criações serão apresentadas na Casa de Criadores, maior evento de moda autoral do Brasil, que ocorre nesta semana, entre segunda (23) e sexta (27), no Museu de Arte Contemporânea da USP.
Abaixo, conheça o trabalho dos estilistas Rafael Caetano que, com sua grife homônima, veste jovens com as cores da bandeira LGBTQ+, Giuliana Mesquita, com roupas focadas no empoderamento feminino, Isaac Silva, cujas criações vestem a comunidade negra, Rafaella Caniello, que tem a valorização da natureza como uma de suas bandeiras, e Rafael Nascimento, que aposta na moda unissex.
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