Dia dos Pais: como a paternidade transforma a vida de cinco paulistanos

Eis uma sequência de cenas facilmente imagináveis: o celular com mais aplicativos de personagens infantis do que de pagamento de boletos, um curso de banho em bebês no hospital, uma conversa interrompida por um "peraí, filha, o papai tá trabalhando", um pequeno dedo apontado para a batina de um padre seguido da inocente comprovação de uma ideia –"Viu? Menino pode usar roupa de menina, sim".

E outras cenas menos relacionáveis, que se encaixam no clichê do "só quem tem sabe": um ser chegando ao mundo e virando a vida do avesso, puxões de orelha vindos de uma criança, a responsabilidade de educar alguém com os valores revistos e renovados.

Todos esses recortes têm cinco paulistanos e seus filhos como autores e protagonistas. São pais que levam as mudanças e debates do mundo para a criação dos filhos e também aprendem diariamente com eles. Pelo menos para os entrevistados desta edição da sãopaulo, a mensagem é clara: a paternidade está em transformação.

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Leia abaixo os depoimentos de Marcelo Tas, Henrique Fogaça, Antonio Prata, Rael e Facundo Guerra.

Pai de homem transexual, Marcelo Tas fala sobre aceitação, aprendizado e preconceito

Fogaça fala sobre mudança de valores após nascimento de filha com síndrome rara

'O pai presente era um elogio, hoje é uma obrigação', diz escritor Antonio Prata

'A gente tem que mudar o mundo, esses moleques não podem crescer nessa atmosfera', diz rapper Rael

'A gente vive num país onde a paternidade é facultativa', diz empresário Facundo Guerra

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