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Torneira de R$ 4.000 elimina bactérias e tira o cheiro de alho das mãos

Quando se fala em tecnologia, torneiras, duchas vasos sanitários raramente são os primeiros objetos a vir à mente. Contudo, esses utensílios podem apresentar algumas das maiores inovações, como mostram alguns expositores da Feicon Batimat.

É o caso da Prima Touch, da Zagonel. O produto, eletrônico, é a primeira torneira 'touch' a chegar ao mercado. "Você regula a temperatura através do toque", diz Cleiton Hoss, analista de marketing da empresa catarinense.

Lançada em 2017, a Prima Touch tem bica giratória de 360 graus e um anel luminoso de LED que indica a temperatura da água. A torneira custa em média R$ 200 e pode ser instalada em bancadas ou paredes, o que permite seu uso em cozinhas e banheiros.

A tecnologia, porém, nem sempre está visível para o consumidor. A Deca, por exemplo, evita o uso da eletrônica em seus produtos.

"Muitas vezes os banheiros não têm ponto de elétrica", diz Bruno Antonnacio, diretor de desenvolvimento e marketing da empresa. "Usamos tecnologias que muitas vezes não saltam aos olhos do cliente, mas que entregam uma experiência diferenciada, afirma.

A marca prepara para o segundo semestre o lançamento da Ducha Higiênica Universal, que não utiliza registro, o que permite que a ducha dure mais, não cedendo ou estourando no gatilho ou na malha.

Além disso, a marca promete uma tecnologia que uniformiza a pressão do jato, acabando com respingos e reduzindo em até 60% o consumo de água.

A preocupação com a economia também está no centro de outra atração da Feicon: a linha de louças sanitárias Net Rimless Autolimpante, da Celite.

Com lançamento previsto para maio e preço em cerca de R$ 460, os vasos têm a tecnologia EcoFlush, que permite escolher entre descargas de três ou seis litros, o que pode gerar economia de até 60% no uso de água.

O sistema autolimpante da marca também usa pastilhas na caixa do vaso, garantindo que a quantidade de água liberada seja a necessária para limpar o vaso.

OZÔNIO X CHEIRO DE ALHO

Já a inovação da Docol, a DocolOzônio, é química. A torneira da fabricante vem com um misturador de ozônio instalado abaixo da pia. A ideia é usar a ação higienizadora do gás no dia a dia da cozinha. "O ozônio tem uma função muito difundida na indústria, pois tem poder bactericida maior e mais rápido do que o do cloro", diz Levi Garcia, diretor industrial da Docol, que vende o produto desde o fim do ano passado a R$ 4.000.

Segundo a empresa, a água ozonizada pode eliminar até 99% das bactérias e 75% dos agrotóxicos de frutas e verduras, mas talvez o resultado mais surpreendente seja outro, mais prático.

"Mostrávamos como retira o cheiro de alimentos como o alho das mãos e as pessoas ficavam bem surpresas", relembra Garcia.

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