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Jogadoras dizem que bronca de Zé Roberto surtiu efeito na seleção de vôlei

O técnico da seleção feminina de vôlei, José Roberto Guimarães, deixou a Arena Carioca 1 nesta sexta-feira (10), depois da vitória por 3 a 0 sobre o Japão, bem menos crítico às jogadoras do que na véspera, após triunfo por 3 a 1 sobre a Itália.

Se na quinta (9) ele considerou "inadmissível" a seleção "passar um perrengue" para vencer as italianas, desta vez ele fez elogios às comandadas.

"Hoje o time teve mais atitude. Não posso dizer que jogaram bem quando não jogaram bem, na minha opinião faltou atitude, e foi o que falei para todas", explicou Zé Roberto.

"Depois da chamada que a gente tomou, todo mundo ficou mais esperto", confirmou a ponteira Natália.

Destaque da partida com 19 pontos, sendo 15 de ataque, três de bloqueio e um de saque, a central Thaísa diz que a cobrança do "chefe" surtiu efeito.

"Não acredito que foi perda de foco. Faltou um pouco de atitude. Mas a gente mostrou que pode ser diferente, fizemos uma partida com vibração hoje. Foi bom para abrir nossos olhos. Ele, como chefe, está ali para dar um cutucão quando precisar, e valeu muito a pena esse cutucão porque fizemos um jogo muito bom", afirma Thaísa.

A bicampeã olímpica não jogou contra a Itália, pois Zé Roberto está promovendo um rodízio entre as centrais para definir as três que serão inscritas na Olimpíada do Rio. Nesta sexta, porém, Thaísa entrou e se destacou. Com 1,96 m, ela era a mais alta em quadra e muitas vezes, literalmente, passou por cima do bloqueio japonês.

"Eu estava no banco [nas trocas com a líbero] e dizia que estava com dor de cabeça. Essas meninas [japonesas] pulam para lá e para cá, para lá e para cá, a cabeça chega a ferver. Serviu como um belo parâmetro para a gente ver como está a velocidade do time delas, e está mais do que o normal", completa Thaísa, elogiando a defesa adversária.

Brasil e Japão estão no mesmo grupo nos Jogos Olímpicos e se enfrentam em 10 de agosto, na terceira rodada da primeira fase.

Uma jogadora que é constantemente cobrada por Zé Roberto é a levantadora Dani Lins, mas ela diz que entende as palavras do treinador.

"Estou quase dormindo no quarto junto com ele [Zé Roberto], nossa sintonia tem que ser muito grande, porque o jogo passa pela minha mão. Se eu for mal, o time todo vai mal, se eu for bem, o time todo pode ir bem. Não posso desligar um minuto", diz Dani Lins.

Vôlei

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