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Seleção brasileira de hóquei conta com holandeses para surpreender na Rio-2016

Para surpreender nesta Olimpíada, a seleção brasileira masculina de hóquei de campo vai contar com sete estrangeiros.

Os irmãos Yuri e Patrick van der Heijden nasceram na Holanda e são filhos de mãe brasileira. Ernst Rost, 30, tem avós holandeses. O pai dele é paulistano e viveu no Brasil até os 12 anos.

"Competir pelo seu país em Jogos Olímpicos é um grande sonho", disse Rost. "Pode me chamar de Ernesto e olha que tenho os dois passaportes."

Ao contrário de vários jogadores de seu país, que vivem no esporte, Rost trabalha em uma empresa de comércio exterior. "Meu chefe, que também joga hóquei, quando soube que viria para a seleção, me disse: Vai realizar o seu sonho".

A seleção tem mais três estrangeiros: um inglês, um argentino e um australiano, todos casados com brasileiras.

Um sétimo integrante, apesar de nascido no Brasil, só fala em inglês. Adotado aos seis meses de idade, ele cresceu e virou jogador de hóquei de campo na Grã-Bretanha.

Que esporte é esse? - Olimpíada - Folha de S.Paulo

Mas os dois melhores jogadores do time são 100% nacionais. O goleiro Rodrigo Faustino, inclusive, vai jogar na Espanha depois da Rio-2016. Outro destaque é o atacante Lucas Paixão.

Estreante em Olimpíada, o Brasil pretende surpreender, e passar da primeira fase seria um sucesso. "Que a Olimpíada sirva para as crianças assistirem o esporte e passarem a praticá-lo", diz Rost.

Esse é o objetivo da confederação brasileira. Os quatro campos de hóquei construídos no Rio (dois de treino e dois de jogo) custaram US$ 2 milhões cada.

Brasileiros na Rio-2016

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