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Para presidente francês, experiência de ataques fortalece Paris-2024

O presidente francês François Hollande afirmou nesta sexta-feira (5) que os recentes problemas de segurança que o país vem enfrentando fortalecem a candidatura da cidade de Paris para receber a Olimpíada de 2024.

Ele esteve em uma coletiva de imprensa no Parque Olímpico, em campanha. Roma, Hamburgo, Budapeste e Los Angeles também concorrem.

Camila Mattoso/Folhapress
Presidente francês François Hollande (c) durante coletiva de imprensa no Parque Olímpico
François Hollande (c) durante coletiva de imprensa no Parque Olímpico

Hollande voltou a dizer que nenhum lugar está seguro do terrorismo, embora a França tenha sofrido mais com o problema nos últimos meses. Ele citou a Eurocopa, no mês passado, como exemplo de sucesso.

"O mundo inteiro sofre ameaça do terrorismo. Não há nenhuma região que possa achar que está segura. Temos que lutar contra o terrorismo. estamos fazendo isso. Em 2024, espero que tenhamos tido vitórias nesse sentido. Através das provas que passamos, aprendemos a nos proteger melhor. Foi o que fizemos na Eurocopa. Durante um mês, não houve nenhum incidente. Com tudo que aconteceu, adquirimos experiências que outros não adquiriram", disse o chefe de estado.

O presidente falou por cerca de trinta minutos, respondeu a cerca de seis perguntas, boa parte delas sobre segurança. Hollande disse que excluir Paris dessa possibilidade por causa dos incidentes recentes seria uma mensagem ruim ao mundo e ao combate à violência.

Ele também teve de responder sobre o atentado em Nice, pouco depois do fim da Eurocopa.

"Em primeiro lugar, o que o mundo poderia dizer? "Ah, houve ataques, vamos afastar esse país". Que mensagem seria essa? Não pedimos nenhuma compaixão. O mundo deu muita solidariedade depois dos atentados. O que aconteceu em Nice foi em um quadro do que temos que proteger, mas não foi no meio de um evento. Havia três controles de entrada para adentrar o nosso estádio. O terrorismo está aí e não vai acabar da noite para o dia. Todos têm de se proteger", afirmou.

"A resposta para tudo que estamos vendo é uma só. Paris-2024", terminou.

Editoria de Arte/Folhapress
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