Após a eliminação precoce na Rio-2016, o futuro do técnico argentino Rubén Magnano à frente da seleção brasileira masculina de basquete será decidido na próxima semana. A CBB (Confederação Brasileira de Basquete) fará uma reunião com o treinador para decidir se ele fica ou não na equipe.

O contrato de Magnano com a CBB termina no dia 31 de agosto. O argentino comanda a seleção desde 2010. Neste período, só ganhou os Jogos Pan-Americanos de 2015, em Toronto, no Canadá.

"Não tenho dúvida que o trabalho dele foi bom [nesses seis anos]. O resultado é importante, mas não podemos fazer uma avaliação apenas por isso. Ao ver o Brasil jogar, vemos um padrão de jogo, um time bem treinado, que joga de igual para igual contra qualquer seleção. Não tenho dúvida que ele fez um excelente trabalho", disse Vanderlei Mazzuchini, diretor da CBB.

"Mas não temos como fazer uma avaliação agora do que aconteceu na Rio-2016. Óbvio que ficou aquém do esperado, mas temos que conversar. Vamos sentar e ver o que é melhor. Não vamos tomar uma decisão precoce. Não temos pressa. A responsabilidade [pelas derrotas] é de todos, tanto da comissão técnica como dos jogadores e da diretoria", afirmou.

As duas seleções (masculina e feminina) de basquete do Brasil foram eliminadas na primeira fase da Rio-2016. O time comandado pelo técnico Antonio Carlos Barbosa perdeu os cinco jogos, enquanto a equipe de Magnano ganhou dois e foi derrotada três vezes.

Depois do jogo contra a Nigéria, na segunda-feira (15), o argentino disse que ainda não havia recebido uma proposta.

"Ainda não me chamaram para conversar e não tenho proposta para continuar. A CBB é que vai decidir. Eu, como treinador, vou escutar", afirmou Magnano.