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Paraolimpíada do Rio começa com socorro financeiro incompleto

A Paraolimpíada começa na noite desta quarta-feira (7) com o socorro financeiro do governo federal ainda incompleto. A cerimônia de abertura do evento acontece no Maracanã.

O comitê organizador fechou três patrocínios com estatais que somam R$ 65,5 milhões, abaixo dos R$ 100 milhões prometidos pelo ministro Eliseu Padilha (Casa Civil).

A entidade também garantiu R$ 150 milhões da Prefeitura do Rio num convênio firmado no dia 25 de agosto. Dessa forma, o comitê obteve R$ 215 milhões para cobrir o deficit estimado em R$ 250 milhões.

O cenário, porém, não preocupa os organizadores. A venda de ingressos da Paraolimpíada aumentou nas últimas semanas (foram comercializados ao todo cerca de 1,6 milhão), o que pode ajudar a evitar novos cortes no evento.

Do convênio do município, o comitê recebeu até o momento R$ 30 milhões. Os repasses vão ocorrer ao longo do evento, dependendo da necessidade.

O último patrocínio fechado pelo comitê foi com as Loterias da Caixa Econômica Federal –são R$ 25 milhões. A Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e a Petrobras já haviam fechado acordos anteriormente.

O socorro financeiro foi alvo de uma intensa disputa judicial com o Ministério Público Federal. A Procuradoria conseguiu impedir na Justiça os repasses, condicionando a liberação ao detalhamento dos gastos do comitê e à justificativa para a ajuda de estatais.

A Prefeitura do Rio e o comitê conseguiram derrubar o veto na Justiça, o que permitiu os repasses.

O MPF agora investiga se os patrocínios tiveram o planejamento adequado por parte das estatais, ou se foram uma forma de repassar recursos públicos de forma a fugir da fiscalização do TCU (Tribunal de Contas da União).

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