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Atores americanos fazem greve contra baixos salários

Professor universitários aqui, estrelas de Hollywood lá. No começo desta semana, mais de 130 mil atores dos EUA iniciaram uma greve, a maior a atingir a indústria do entretenimento em 12 anos.

A briga é por uma melhor remuneração nos anúncios comerciais, em especial os de TV a cabo, que significa dois terços de toda a propaganda produzida nos EUA.

Segundo dois dos maiores sindicatos americanos, é muito baixo o cachê fixo de 1000 dólares por comercial, independente de quantas vezes ele for veiculado.

Os atores estão protestando também porque esse esquema de remuneração pode ser estendido à TV aberta, que rende a eles pelo menos US$478 por dia trabalhado e de US$ 50 a US$ 120 a cada vez que o comercial é veiculado.

Atores de calibre como Richard Dreyfuss e Billy Baldwin e o jogador de golfe Tiger Woods (que precisa se sindicalizar como ator para fazer comerciais da Nike, que lhe renderão 80 milhões de dólares nos próximos 5 anos) aderiram à greve.

A indústria de publicidade não se apertou: representantes disseram que vão recorrer a atores não sindicalizados ou mão de obra estrangeira.

Quando parece que o sindicalismo está morrendo, ele reaparece nos lugares mais estranhos.

(Natasha Madov)


 

 
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