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20/08/2008


Morador de rua vira zelador de praça em SP

 
 

A Prefeitura pretende capacitar pelo menos 340 sem-teto, que vão receber auxílio mensal de R$ 435,75


As Secretarias Municipais do Verde e Meio Ambiente, do Trabalho e de Coordenação das Subprefeituras começam a capacitar hoje pelo menos 340 moradores de rua para se tornarem zeladores de praças e áreas verdes. Eles vão receber um curso de orientação sobre cidadania, manutenção de vegetação e contato com o público. Inicialmente, oito subprefeituras serão beneficiadas - a maioria delas em regiões pobres e com poucas opções de lazer e entretenimento: Perus, Pirituba, Cidade Tiradentes, São Mateus, Campo Limpo, M?Boi Mirim, Butantã e Sé.

A função dos zeladores será avisar às subprefeituras quando houver necessidade de solução de algum problema e incentivar a população dos arredores a colaborar para a manutenção da área comum. Cada beneficiário receberá auxílio de R$ 435,75 mensais enquanto integrar o programa.

O projeto foi lançado em fevereiro e deveria ter início no mês, seguinte, usando moradores dos arredores das áreas verdes, maiores de 18 anos, e desempregados. Uma portaria inicial denomina o programa de Zeladoria das Praças, que será feito em parceria entre as Secretarias do Trabalho (que fará a seleção dos candidatos), Meio Ambiente (que dará os cursos de capacitação e fornecerá os equipamentos de trabalho e de segurança) e Subprefeituras (que vai definir as praças onde o projeto será feito).

Segundo a Prefeitura, a cooperação entre as secretarias poderá melhorar a conservação das praças públicas e outras áreas verdes que requerem cuidados diários, e, ao mesmo tempo, incentivar o sentimento de carinho do trabalhador com o bairro onde vive e com a comunidade. Os contratos devem valer por um ano, independentemente da mudança de gestão. Os zeladores que se destacarem poderão trabalhar em empresas que prestam serviços à Prefeitura. Levantamento do Sindicato da Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (Sinaenco), feito em 450 praças, em 2007, mostrou que 90% têm problemas de conservação.

Diego Zanchetta
O Estado de S.Paulo

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