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09/02/2007
Museu atua na inclusão social de pessoas em situação de rua

 

Erika Vieira

O segundo museu mais visitado da cidade de São Paulo está unindo a atuação cultural com a social. A proposta foi criada pelo Memorial do Imigrante que abriu suas portas de emprego aos moradores de rua.

”Estamos desmistificando a idéia de que o homem de rua é o que vai roubar. São pessoas que precisam de oportunidade”, explica Ana Maria Leitão Vieira, diretora do Memorial. A idéia surgiu em razão do museu ser vizinho do Arsenal da Esperança - instituição que presta auxilio social a imigrantes e migrantes em situação de rua, e também parceira no projeto – por isso, resolveram fazer um programa para que essas pessoas passassem a freqüentar o Memorial.

Foi então que surgiu a idéia de oferecer trabalho aos albergados dentro do museu. Atividades ligadas a museologia, história e turismo são desempenhadas pelos participantes. São eles que passaram a contar para o público visitante a história atual e do passado do museu, já que hoje são os que a vivenciam. “Temos a possibilidade de mostrar uma frente de trabalho que existe dentro do museu, mas que muitas vezes as pessoas não conhecem”, fala a Roseli Atsuko Utiyama, técnica de assuntos culturais do Memorial.

”Estamos conseguindo quebrar o preconceito que as pessoas tem com imigrantes e pessoas de rua”, diz Ana Maria. Ela conta casos de pessoas qualificadas que precisavam apenas de uma oportunidade para dar a volta por cima, como é o caso de um albergado que fala nove idiomas e que passou a integrar o quadro de funcionários da administração do museu. ”O albergado é visto como alguém que não dá certo na sociedade. Fazendo isso, mostramos que há a possibilidade de inclusão”, completa Roseli.

O projeto piloto está com dois meses de implantação, oferecendo uma bolsa auxilio a dez participantes e pretende ampliar esse número.

   

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