”As
reportagens sempre passam a impressão de uma categoria
que explora os motoboys, e que é uma categoria sem
regulamentação e sem rumo. Isso tem chateado
profundamente as empresas boas, que como a nossa trabalha
em busca de melhorias e reconhecimento do mercado. Estimasse
que existam aproximadamente 1500 empresas de motos em SP,
mas que infelizmente apenas 5% delas trabalham na regularidade.
O que nos tem deixado incomodados é que, em nenhum
momento as boas empresas com suas boas atitudes tem tido algum
espaço para apresentar seus projetos. Sabemos que o
mercado é ruim, mas trabalhamos em busca da melhoria,
que só não é melhor pelo fato de não
termos apoio da prefeitura em relação a alguns
projetos que devem ser aprovados, e devidamente fiscalizados
na cidade como é o decreto que trata da regulamentação
de moto-frete que foi assinado na gestão passada e
que nesta nova gestão está parado, sem aprovação
e sem fiscalização.
Não são os motoboys
(motofrete) das boas empresas que morrem três a cada
dois dias.
Também não são esses motoboys (moto-frete)
que quebram espelhos ou se acidentam com a mesma freqüência
que outros de empresas ruins. Não queremos ser confundidos
com dados enviados pela CET, que relata a quantidade de acidentes
por motos, mas que não tem como mensurar se eles são
moto boys ou motociclistas indo e voltando ao trabalho.
Hoje temos um aumento monstruoso nas vendas de motos, que
não são apenas para motoboys (motofrete), falam
em 600.000 motos em SP, mas que trabalham como moto-frete
são cerca de 140.000, o que é impossível
ser a maioria de acidentes por parte de nossas empresas. Nosso
trânsito está caótico e a cada dia se
vendem mais motos e infelizmente as estatísticas englobam
tudo como sendo moto boys, o que não é realidade”,
Renato Reis - renato@velocityentregas.com.br
***
”Os motoboys devem ser privilegiados com faixas exclusivas
em todas as grandes vias e corredores. Vamos sim, tirar os
carros particulares dessas vias, eles podem buscar alternativas”.
O resto é blá-blá-blá e preconceito”,
Henrique Veltman -
hbv@uol.com.br
***
“Os motoboys poderiam
usar uma faixa chamada ‘preferencial’ que já
existe em muitas avenidas, ou mesmo usarem as faixas exclusivas
dos ônibus. Isso só enquanto os ‘gênios’
que traçam as faixas de trânsito em sampa não
resolvem entrar em alguma escola séria que os ensinem
a cuidar da lógica mais elementar de tráfego
em cidades complexas como a nossa”,
Giovanni - giovannidevita@yahoo.com.br
***
“Fiquei bastante surpreso
pela iniciativa do poder público - referente ao selo
- sabendo sim que existe o decreto nº44.220 que regulamenta
o setor é também em tramitação
na Câmara dos vereadores projeto de lei para atual regulamentação,
o que falta é fiscalização. Faltam todos
empresários do setor cumpram a mesma é a responsabilidades
trabalhistas conforme CLT. Muitas empresas do setor não
registram estes profissionais nem se quer pagam um seguro
de vida. Existem em São Paulo 2.500 empresas, só
230 tem Termo de Credenciamento da Secretária Municipal
de transportes, vale lembrar que o sindicato dos profissionais
arrecadam R$15.00 por funcionário e nada fazem pelo
setor. Isso porque são mais de 20.000 que contribuem”,
Fernando Ap.de Souza -
fernando@itaimexpress.com.br
***
”Enquanto as motos tiverem as características:
pneus carecas, quadro (estrutura da moto) torto reflexo de
batidas ou tombos, emissão exagerada de poluentes,
fixação da placa de identificação
presa apenas por parafusos e lacres somente na parte superior
(o procedimento de amassá-las para cima a fim de evitar
identificação por parte dos motoboys seria impossibilitado).
Pouco se pode esperar de fiscalizações eficientes
e de punições exemplares. Enquanto isso nós
que pagamos impostos, que somos assaltados, que temos nosso
patrimônio depredado e nós que temos que conviver
neste trânsito selvagem é que pagamos por isso”,
Nelson Saldanha de Castro
- nelson21@terra.com.br
***
”Não se deve colocar os motoboys como vitimas
apenas. Existe muita violência na postura da maioria
deles. Ando muito pela marginal tiete, pinheiros, av. bandeirantes,
e, o que vejo é uma briga constante. Tanto motoristas
quanto motociclistas andam movidos por um egoísmo e
uma raiva desmedida. O transito está um caos, mas ,
antes disso , as pessoas não se
respeitam mais.
Mesmo sinalizando não se consegue, as vezes, mudar
de faixa porque o outro motorista não quer dar espaço
para que você faça a manobra, não diminui
a velocidade e joga o carro em cima do outro, que por sua
vez
vira alvo do motoboy. Enfim,é um ciclo. Um ciclo de
ignorância, de raiva, de intolerância de falta
de respeito”,
Marco Antonio Cortez -
cortez@studiocortez.com.br
***
”Para que haja uma conscientização, educação,
treinamento do motoboy é preciso em primeiro lugar
que as empresas de motoboys que hoje estimo em mais de 1000,
tenham uma postura profissional. Pois, 90% delas foram formadas
por pessoas sem o menor qualificação empresarial,
não por culpas delas e sim pelo mercado de trabalho
escasso que obrigou a muitas destas pessoas da noite pro dia
a se tornar ‘empresários do transporte expresso’
Da mesma forma ocorre também com os motoboys, essoas
que perderam seus empregos ou não tiveram outras oportunidades.
Como é possível qualificar estes motoboys se
estas empresas se submetem a praticar valores absurdamente
baixos para execução dos serviços, onde
é necessário que o motoboy na grande maioria
sem registro em carteira, faça dois até três
serviços ao mesmo tempo para suprir a baixa receita,
fazendo com que este último com pouca orientação
e qualificação pareça um ‘mad max’
no trânsito”,
Ricardo Silva - ricardo@mscapital.com.br
***
”O único problema é que os motoboys
simplesmente , digo a grande maioria desconhece ou não
prática qualquer regra do código de trânsito.
Parece que pra eles o código de trânsito não
é valido, é simplesmente ignorado. Sinal vermelho
só serve quando não tem radar. Isso ninguém
presta atenção, onde estão as autoridades,
o dever é delas também”,
Flavio Gilberti - Flavio.Gilberti@portoseguro.com.br
***
“A profissão deve ser chamada de moto-homem,
assim será muito mais respeitado por todos que pronunciarem
o título. Imediatamente lembrarão que sobre
o veiculo de duas rodas segue um homem, que tem suas obrigações
e família como todos os homens”,
Aníbal Borges Junior
- poliecor@ig.com.br
***
”Posso adiantar que um Selo, ou qualquer outra ação
para distinguir motoboys, é algo muito difícil
de se fazer em São Paulo, algo inócuo. O motoboy
tem uma vida singular, mais ou menos assim: nem sempre é
ligado à uma empresa, a maioria trabalha por conta
porque o dono da empresa não quer CLT, todos os riscos
ficam por conta dele, gasolina, manutenção,
etc,
Desta forma, não se pode dizer que é uma categoria
especifica porque não existe controle sobre eles. A
uns poucos que se submetem à uma instituição
talvez seja possível que ouçam o que se pretende
para melhorar a vida deles, talvez até colem o adesivo
na moto (o que é proibido pelo Código Nacional
de Transito, lembram-se?), talvez até leiam algum material”,
Edson Lobo - edson_lobo@hotmail.com
***
“Como cidadã e motorista nesta cidade venho solicitar
medidas urgentes em relação ao comportamento
no trânsito dos motoqueiros infratores que circulam
pela cidade. Trata-se de um problema que está tornando,
cada dia mais, um vulto enorme. Não há regras
e ordem, tudo é permitido. Pergunto até aonde
chegaremos?
Principalmente, nós mulheres, corremos mais riscos.
Quando algo acontece todos se juntam e ameaçam as pessoas
intimidando-as, principalmente a nós que não
temos a força física dos rapazes, nem na maior
parte das vezes fizemos cursos de defesa pessoal. Acredito
que o nosso secretário deve estar tomando alguma providência,
ou estudando este caso com muita preocupação,
pois vejo e sinto a cidade mais bem policiada.
Medidas pedagógicas severas serão muito bem
aceitas pela população. Todos gostam no fundo
de ordem, de regras e limites, até os jovens mais rebeldes.
É importante sabermos até aonde podemos ir,
isto nos dá mais segurança e tranqüilidade”,
Maria Angela Brenna Martins
Pereira - mabmp@terra.com.br
***
”Quero agradecer a iniciativa
do selo de qualidade para empresas de entregas rápidas
(motoboy), pois a prefeitura de São Paulo só
tentou fazer algo e nada até hoje foi positivo. Empresas
hoje no nosso setor trabalham na clandestinidade e a nossa
prefeitura finge não conhecer, e são destas
empresa que saem os marginais, vândalos, causadores
de acidentes, quebra de retrovisores,etc. Quem deveria fazer
estas mudanças não faz nada, o sindicado do
motoboy nunca fez nada pela categoria e jamais irá
fazer. Hoje o sindicato patronal faz muito mais pelo empregado,
por que? Por que as empresas de entregas rápidas que
fazem um trabalho sério no mercado está preocupada
com o comportamento do motoboy nas ruas de São Paulo?
Hoje o SETCESP, tem feito muito pelo setor de entregas , temos
certeza que estamos no caminho certo. Se continuarmos assim,
com esse desemprego aumentando todos os dias a tendência
é aumentar o número de motoboys nas ruas”,
Mapa - mapa@mapaexpress.com.br
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