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Mais são paulo
28/07/2005
Propostas de nossos leitores para o problema dos motoboys

”As reportagens sempre passam a impressão de uma categoria que explora os motoboys, e que é uma categoria sem regulamentação e sem rumo. Isso tem chateado profundamente as empresas boas, que como a nossa trabalha em busca de melhorias e reconhecimento do mercado. Estimasse que existam aproximadamente 1500 empresas de motos em SP, mas que infelizmente apenas 5% delas trabalham na regularidade.

O que nos tem deixado incomodados é que, em nenhum momento as boas empresas com suas boas atitudes tem tido algum espaço para apresentar seus projetos. Sabemos que o mercado é ruim, mas trabalhamos em busca da melhoria, que só não é melhor pelo fato de não termos apoio da prefeitura em relação a alguns projetos que devem ser aprovados, e devidamente fiscalizados na cidade como é o decreto que trata da regulamentação de moto-frete que foi assinado na gestão passada e que nesta nova gestão está parado, sem aprovação e sem fiscalização.

Não são os motoboys (motofrete) das boas empresas que morrem três a cada dois dias.
Também não são esses motoboys (moto-frete) que quebram espelhos ou se acidentam com a mesma freqüência que outros de empresas ruins. Não queremos ser confundidos com dados enviados pela CET, que relata a quantidade de acidentes por motos, mas que não tem como mensurar se eles são moto boys ou motociclistas indo e voltando ao trabalho.

Hoje temos um aumento monstruoso nas vendas de motos, que não são apenas para motoboys (motofrete), falam em 600.000 motos em SP, mas que trabalham como moto-frete são cerca de 140.000, o que é impossível ser a maioria de acidentes por parte de nossas empresas. Nosso trânsito está caótico e a cada dia se vendem mais motos e infelizmente as estatísticas englobam tudo como sendo moto boys, o que não é realidade”,

Renato Reis - renato@velocityentregas.com.br

***

”Os motoboys devem ser privilegiados com faixas exclusivas em todas as grandes vias e corredores. Vamos sim, tirar os carros particulares dessas vias, eles podem buscar alternativas”.
O resto é blá-blá-blá e preconceito”,
Henrique Veltman - hbv@uol.com.br


***

“Os motoboys poderiam usar uma faixa chamada ‘preferencial’ que já existe em muitas avenidas, ou mesmo usarem as faixas exclusivas dos ônibus. Isso só enquanto os ‘gênios’ que traçam as faixas de trânsito em sampa não resolvem entrar em alguma escola séria que os ensinem a cuidar da lógica mais elementar de tráfego em cidades complexas como a nossa”,
Giovanni - giovannidevita@yahoo.com.br


***

“Fiquei bastante surpreso pela iniciativa do poder público - referente ao selo - sabendo sim que existe o decreto nº44.220 que regulamenta o setor é também em tramitação na Câmara dos vereadores projeto de lei para atual regulamentação, o que falta é fiscalização. Faltam todos empresários do setor cumpram a mesma é a responsabilidades trabalhistas conforme CLT. Muitas empresas do setor não registram estes profissionais nem se quer pagam um seguro de vida. Existem em São Paulo 2.500 empresas, só 230 tem Termo de Credenciamento da Secretária Municipal de transportes, vale lembrar que o sindicato dos profissionais arrecadam R$15.00 por funcionário e nada fazem pelo setor. Isso porque são mais de 20.000 que contribuem”,
Fernando Ap.de Souza - fernando@itaimexpress.com.br

***

”Enquanto as motos tiverem as características: pneus carecas, quadro (estrutura da moto) torto reflexo de batidas ou tombos, emissão exagerada de poluentes, fixação da placa de identificação presa apenas por parafusos e lacres somente na parte superior (o procedimento de amassá-las para cima a fim de evitar identificação por parte dos motoboys seria impossibilitado).

Pouco se pode esperar de fiscalizações eficientes e de punições exemplares. Enquanto isso nós que pagamos impostos, que somos assaltados, que temos nosso patrimônio depredado e nós que temos que conviver neste trânsito selvagem é que pagamos por isso”,
Nelson Saldanha de Castro - nelson21@terra.com.br

***

”Não se deve colocar os motoboys como vitimas apenas. Existe muita violência na postura da maioria deles. Ando muito pela marginal tiete, pinheiros, av. bandeirantes, e, o que vejo é uma briga constante. Tanto motoristas quanto motociclistas andam movidos por um egoísmo e uma raiva desmedida. O transito está um caos, mas , antes disso , as pessoas não se
respeitam mais.

Mesmo sinalizando não se consegue, as vezes, mudar de faixa porque o outro motorista não quer dar espaço para que você faça a manobra, não diminui a velocidade e joga o carro em cima do outro, que por sua vez
vira alvo do motoboy. Enfim,é um ciclo. Um ciclo de ignorância, de raiva, de intolerância de falta de respeito”,
Marco Antonio Cortez - cortez@studiocortez.com.br

***

”Para que haja uma conscientização, educação, treinamento do motoboy é preciso em primeiro lugar que as empresas de motoboys que hoje estimo em mais de 1000, tenham uma postura profissional. Pois, 90% delas foram formadas por pessoas sem o menor qualificação empresarial, não por culpas delas e sim pelo mercado de trabalho escasso que obrigou a muitas destas pessoas da noite pro dia a se tornar ‘empresários do transporte expresso’ Da mesma forma ocorre também com os motoboys, essoas que perderam seus empregos ou não tiveram outras oportunidades.

Como é possível qualificar estes motoboys se estas empresas se submetem a praticar valores absurdamente baixos para execução dos serviços, onde é necessário que o motoboy na grande maioria sem registro em carteira, faça dois até três serviços ao mesmo tempo para suprir a baixa receita, fazendo com que este último com pouca orientação e qualificação pareça um ‘mad max’ no trânsito”,
Ricardo Silva - ricardo@mscapital.com.br

***

”O único problema é que os motoboys simplesmente , digo a grande maioria desconhece ou não prática qualquer regra do código de trânsito. Parece que pra eles o código de trânsito não é valido, é simplesmente ignorado. Sinal vermelho só serve quando não tem radar. Isso ninguém presta atenção, onde estão as autoridades, o dever é delas também”,
Flavio Gilberti - Flavio.Gilberti@portoseguro.com.br

***

“A profissão deve ser chamada de moto-homem, assim será muito mais respeitado por todos que pronunciarem o título. Imediatamente lembrarão que sobre o veiculo de duas rodas segue um homem, que tem suas obrigações e família como todos os homens”,
Aníbal Borges Junior - poliecor@ig.com.br

***

”Posso adiantar que um Selo, ou qualquer outra ação para distinguir motoboys, é algo muito difícil de se fazer em São Paulo, algo inócuo. O motoboy tem uma vida singular, mais ou menos assim: nem sempre é ligado à uma empresa, a maioria trabalha por conta porque o dono da empresa não quer CLT, todos os riscos ficam por conta dele, gasolina, manutenção, etc,

Desta forma, não se pode dizer que é uma categoria especifica porque não existe controle sobre eles. A uns poucos que se submetem à uma instituição talvez seja possível que ouçam o que se pretende para melhorar a vida deles, talvez até colem o adesivo na moto (o que é proibido pelo Código Nacional de Transito, lembram-se?), talvez até leiam algum material”,
Edson Lobo - edson_lobo@hotmail.com

***

“Como cidadã e motorista nesta cidade venho solicitar medidas urgentes em relação ao comportamento no trânsito dos motoqueiros infratores que circulam pela cidade. Trata-se de um problema que está tornando, cada dia mais, um vulto enorme. Não há regras e ordem, tudo é permitido. Pergunto até aonde chegaremos?

Principalmente, nós mulheres, corremos mais riscos. Quando algo acontece todos se juntam e ameaçam as pessoas intimidando-as, principalmente a nós que não temos a força física dos rapazes, nem na maior parte das vezes fizemos cursos de defesa pessoal. Acredito que o nosso secretário deve estar tomando alguma providência, ou estudando este caso com muita preocupação, pois vejo e sinto a cidade mais bem policiada.

Medidas pedagógicas severas serão muito bem aceitas pela população. Todos gostam no fundo de ordem, de regras e limites, até os jovens mais rebeldes. É importante sabermos até aonde podemos ir, isto nos dá mais segurança e tranqüilidade”,
Maria Angela Brenna Martins Pereira - mabmp@terra.com.br

***

”Quero agradecer a iniciativa do selo de qualidade para empresas de entregas rápidas (motoboy), pois a prefeitura de São Paulo só tentou fazer algo e nada até hoje foi positivo. Empresas hoje no nosso setor trabalham na clandestinidade e a nossa prefeitura finge não conhecer, e são destas empresa que saem os marginais, vândalos, causadores de acidentes, quebra de retrovisores,etc. Quem deveria fazer estas mudanças não faz nada, o sindicado do motoboy nunca fez nada pela categoria e jamais irá fazer. Hoje o sindicato patronal faz muito mais pelo empregado, por que? Por que as empresas de entregas rápidas que fazem um trabalho sério no mercado está preocupada com o comportamento do motoboy nas ruas de São Paulo? Hoje o SETCESP, tem feito muito pelo setor de entregas , temos certeza que estamos no caminho certo. Se continuarmos assim, com esse desemprego aumentando todos os dias a tendência é aumentar o número de motoboys nas ruas”,
Mapa - mapa@mapaexpress.com.br

Leia tudo o que já publicado sobre o assunto

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