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02/02/2007
Carta da semana


Carta ecológica de uma criança


”Meu nome é Vitor Felipe, tenho 9 anos de idade e moro na periferia de São Paulo, no Butantã. Pedi ao meu pai para escrever essa carta, pois ele é melhor do que eu nessas coisas.

Estudo na cidade de Osasco (SP), esse ano estarei na 3ª série, aos finais de semana sou escoteiro no clube perto de casa. Tanto em um lugar como noutro recebo muitas lições de como cuidar de nosso meio ambiente. Depois de algumas lições, tive uma idéia ecológica. Falei para a minha família e todos acharam muito legal, pedi então para que fosse divulgada a idéia, que é essa:

Como a reciclagem é muito importante para a meio ambiente e para o nosso futuro, pensei no lixo que jogamos fora todos os dias. Em casa não dá para separar o lixo em diversas lixeiras diferentes, dá muito trabalho. Ainda que fosse possível, o caminhão que recolhe iria misturar todo o lixo no final.

Pensei em levar o lixo separado para algum lugar que recicle, mas ainda assim é muito longe e dá muito trabalho. A idéia era fazer um sistema possível para minha família e para todos, assim continuei pensando e a idéia veio.

Falei para meu pai: ”Pai, e se separarmos o lixo reciclável em saco de lixo azul e os não recicláveis em saco preto?” Meu pai gostou da idéia, logo colocamos em prática. Ele comprou sacos de lixo azuis e uma lixeira nova.

Hoje, quando os catadores passam em casa eles simplesmente pegam o saco azul e o saco preto fica para o caminhão do lixo. Eles já sabem que no saco azul o lixo é bom. Mas, se existisse uma divisão no caminhão de lixo entre os lixos recicláveis e os não recicláveis, no local de despejar os catadores teriam já o lixo separado. Isso sim ajudaria o nosso “Projeto de Reciclagem”, e o futuro seria melhor”,
Vitor Felipe Gato Santana - advpfs@superig.com.br

CIDADÃO JORNALISTA é um espaço destinado aos leitores e ouvintes que ao relatarem fatos e experiências de sua cidade, comunidade e cotidiano, tornam-se repórteres por um momento.

 
 

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