Indústria
está mais otimista para o Natal
A garantia de
uma transição sem traumas para o novo governo já
mexe com as estimativas de vendas para o Natal. Os empresários,
que andavam desanimados e alarmados com a alta do dólar,
agora falam em crescimento de até 20% em relação
ao ano passado. Argumentam que apesar das dificuldades que o país
ainda enfrenta, existiria hoje um clima de maior confiança
entre os consumidores.
Para driblar
a crise e fugir dos efeitos do câmbio, a fabricantes de brinquedos
Estrela, por exemplo, reduziu o mix de importados, cuja participação
caiu de 15% para menos de 10% em sua linha de produtos. Já
a Wallita, marca de eletroportáteis controlada pela Philips,
espera vender 20% mais do que no Natal do ano passado. Nessa mesma
linha, toda a produção até dezembro da Beira-Rio,
fabricante de calçados populares da linha feminina, já
está vendida. Segundo a empresa, a explicação
está nos preços oferecidos, acessíveis ao bolso
consumidor.
Segundo a diretora
da Federação das Indústrias do Estado de São
Paulo (Fiesp) Clarice Messer, o Natal deste ano deverá ser
razoável para o setor. Nos últimos três anos
havia a expectativa de um fim de ano ruim, mas as vendas acabaram
superando todas as previsões. "O Natal deste ano também
pode surpreender", diz Clarice. Para ela, isso vai depender
de uma retomada da confiança e da credibilidade dos consumidores.
No entanto, faz questão de observar que uma virada da indústria
não deve ocorrer antes do segundo semestre de 2003.
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já acredita em Natal com mais vendas
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