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Dia 18.06.00
 

 

Ministério do Trabalho confirma crescimento do emprego formal

Segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho), em abril passado o nível de emprego formal (com carteira assinada) registrou crescimento de 0,60%, o que corresponde a mais 125 mil vagas. Foi o saldo entre 784 mil admissões e 658,98 mil desligamentos de trabalhadores das empresas.

A taxa mensal de 0,60% foi a mais alta da série histórica do Caged. Quando positiva, significa que as contratações superam as demissões, elevando o nível de emprego formal

A medição acumulada em 12 meses apresenta um saldo positivo em 1,10%, o que corresponde a 226,4 mil novas vagas.

"Maio foi o quinto mês positivo do nível de emprego", lembra Roberto Faldini, empresário e diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que também acompanha, com estatísticas próprias, o vaivém dos postos de trabalho.

A análise do Ministério do trabalho que acompanha as estatísticas do Caged afirma também quase todas as regiões e todos os setores vêm apresentando recuperação e o aquecimento não está restrito ao último mês ou trimestre.

(Folha de S.Paulo)

Leia mais:
- Governo federal não tem política para regulamentar o trabalho informal
- Novos empregos na construção dependem de reforma tributária
- Expectativa é que emprego formal continue crescendo

 

 
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Máxi finalmente faz o emprego reagir

A maxidesvalorização do real, em janeiro do ano passado, trouxe certa pressão inflacionária e forte desgaste político para o governo, mas aos poucos rende dividendos numa área sensível: a do emprego.

Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), documento entregue todo mês pelas empresas ao Ministério do Trabalho (MTb), mostram que o pior -aparentemente- já passou, pelo menos nessa área.

Em abril passado, o nível de emprego formal (com carteira assinada) registrou crescimento de 0,60%, o que corresponde a mais 125 mil vagas. Foi o saldo entre 784 mil admissões e 658,98 mil desligamentos de trabalhadores das empresas.

A taxa mensal de 0,60% foi a mais alta da série histórica do Caged, afirma o ministério. Quando positiva, significa que as contratações superam as demissões, elevando o nível de emprego formal.

Curva consistente

É na série acumulada em 12 meses, entretanto, que se observa uma recuperação mais consistente do emprego formal. Nesse período, até abril, o saldo é positivo em 1,10%, o que corresponde a 226,4 mil novas vagas.

Desse total, 125 mil foram em abril passado, o que indica melhor desempenho no período mais recente (na "margem", como se diz no economês).

"Maio foi o quinto mês positivo do nível de emprego", lembra Roberto Faldini, empresário e diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que também acompanha, com estatísticas próprias, o vaivém dos postos de trabalho.

No Caged, o "fundo do poço" nos últimos anos foi observado em abril do ano passado, quando o saldo de 12 meses chegou a ficar negativo em 3,24% (ver gráfico).

A participação do emprego informal (sem carteira assinada) no total é crescente, conforme pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e geralmente essa tendência é acompanhada pela precarização das relações de trabalho.

É por isso que a evolução positiva dos resultados do Caged, que mede o emprego formal, se não faz cair tanto a taxa de desemprego, pelo menos traz a esperança de que a situação não piore.
Análise do Ministério do Trabalho atribui a virada na evolução do emprego formal à mudança da política econômica, que combinou a desvalorização do real com a queda dos juros internos.

Pelos números do Caged, no acumulado de 12 meses a maior alta no emprego (10,89%) foi registrada no setor de calçados, tradicional exportador e intensivo em mão-de-obra.

A análise do MTb que acompanha as estatísticas do Caged afirma também que: 1) quase todas as regiões e todos os setores vêm apresentando recuperação; 2) o aquecimento não está restrito ao último mês ou trimestre.

Faldini observa que o emprego reagiu não apenas nos setores ligados diretamente ao comércio exterior, principalmente a partir de janeiro passado, mas em outros segmentos, fornecedores das indústrias que exportam e das que substituem importações. "Houve uma irrigação de recursos", diz ele.

Embora os resultados da balança comercial sejam de certa forma frustrantes, pois se previa um superávit de US$ 4 bilhões neste ano, e agora há conformismo com US$ 2 bilhões, o avanço do "quantum" (quantidade) exportado é expressivo, informa a Funcex (Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior).

No primeiro quadrimestre, em relação a igual período de 1999, o crescimento do "quantum" geral foi de 19,2%, mas nos manufaturados -que respondem por cerca de 57% do valor das exportações do país- alcançou 29,1%.

A Funcex diz ainda que os preços (em dólar) também já mostram "sinais nítidos de recuperação, destacadamente nos semimanufaturados".

Mas, na relação das exportações com o emprego, o "quantum" é mais importante do que o valor.

Para técnicos da Funcex, superávits rápidos na casa de US$ 10 bilhões teriam exigido "um esforço muito maior do país em termos de queda da demanda interna e depreciação cambial" (dólar mais alto), "e talvez em termos de aumento da inflação".

Faldini acentua, porém, que o discurso positivo do governo em relação às exportações não corresponde ao que se vê na prática. A oneração tributária e a burocracia ainda preocupam, diz ele.

Para que o nível de emprego mantenha-se em recuperação, o diretor da Fiesp afirma esperar avanços mais firmes nas reformas fiscal, tributária, da Previdência e da legislação trabalhista.

(Folha de S.Paulo)

 

 
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