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Escalada
da violência no trabalho assusta médicos
O Sindicato
dos Médicos fez uma pesquisa com 500 profissionais que atuam na
Grande São Paulo. Desses, 40,8% relataram algum tipo de violência.
Mais de 80% dos casos se deram em hospitais públicos, principalmente
em unidades de pronto-socorro (62,36%).
De acordo com o estudo, a ameaça - 53,36% - é a violência mais freqüente.
Mas o número de assaltos, um porcentual de 26,47%, também é significativo.
Alguns médicos disseram aos pesquisadores ter sido ameaçados por
pacientes que exigiam atendimento médico imediato.
A pesquisa mostra que 140 médicos de Diadema e 89 de Mauá, a cada
mil, já foram vítimas de algum tipo de violência. Depois vêm Osasco
e Carapicuíba.
Em São Paulo, os médicos são mais agredidos nas zonas leste e sul.
"Esse resultado, por regiões, coincide com a violência geral na
cidade", diz o presidente do sindicato, José Erivalder Guimarães
de Oliveira. As agressões ocorrem mais nos pronto-socorros de hospitais
públicos, que são a porta de entrada para o atendimento de emergência.
(O
Estado de S.Paulo)
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