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18/09/2006

"Poupatempo social" unificará cadastros

Parceria entre União Européia, prefeitura e fundação Orsa vai reunir dados sobre programas sociais e oferecer oficinas

Também estão previstos tratamento odontológico e psicológico; 1º escritório será inaugurado na terça, na região central de São Paulo

Uma espécie de "Poupatempo social" será inaugurado, na próxima terça-feira, pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social em parceria com a União Européia e com o Grupo Orsa. Com o nome de Escritório de Inclusão Social, a unidade centralizará os programas sociais oferecidos pela prefeitura, Estado e governo federal e por ONGs.

O primeiro deles ficará no Glicério, centro da cidade, e pretende cadastrar, inicialmente, duas mil famílias carentes da região. No escritório, elas poderão se candidatar a todos os programas sociais oferecidos, como o Bolsa Família, o Ação Jovem e o Renda Mínima.

"O objetivo é facilitar o acesso das famílias aos programas e criar um cadastro único", disse o secretário de Assistência e Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro. Outros nove escritórios deverão ser abertos na região do centro expandido, mas ainda sem data prevista.

O projeto contará com 15 milhões de euros (cerca de R$ 41 milhões) em 4 anos, divididos entre a União Européia e a prefeitura. Nesse primeiro ano, está previsto o investimento de R$ 3 milhões.

Além do cadastro, as famílias poderão participar de oficinas voltadas para a formação profissional e receber tratamento dentário e psicológico, por exemplo. "Queremos ajudar a organizar a vida dessa população", afirma Sérgio Amoroso, presidente do Grupo Orsa. "Facilitaremos o cadastramento unificando tudo em um lugar só. Depois, vamos tentar propor modelos de geração de renda e oferecer mais oficinas."

O primeiro "Poupatempo social" funcionará em um galpão na rua Barão de Iguape, 900, e terá 27 salas. O atendimento será para moradores do entorno, que deverão procurar o local das 9h às 18h. Esses grupos são formados por moradores de rua ou por famílias que vivem, em sua maioria, em cortiços, com baixa ou nenhuma renda.


Daniela Tófoli
Folha de S.Paulo

   
 
 
 

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