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ensino
19/08/2004
Ministro da Educação volta a defender cotas e afirma que lei será para todos

O ministro da Educação, Tarso Genro, disse ontem no Rio que respeita a posição da Faculdade de Medicina da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), mas que todas as universidades públicas terão que adotar o sistema de cotas caso seja aprovado o projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados.

Genro se referia à manifestação da congregação da faculdade --formada por professores, chefes de departamento, alunos e funcionários-- contra a reserva de vagas no curso de medicina, por entender que a qualidade do ensino seria afetada.

"A universidade não está isenta do cumprimento das leis", disse o ministro, para quem "a política de cotas é importante" como fator de "coesão social para uma sociedade radicalmente dividida".

"A política de cotas é de transição. Ela não será necessária daqui a 10, 15 anos, quando tivermos uma educação fundamental e básica de qualidade", disse o ministro, que participou de seminário na Associação Comercial do Rio.

Presente ao seminário, o reitor da UFRJ, Aloísio Teixeira, voltou a dizer que é contra as cotas.

"A política de cotas teve impacto importante em países como os EUA, cuja realidade social, econômica e do sistema de educação é muito diferente da nossa. A cota não resolve porque não vai ao ponto central do nosso problema: apenas 9% dos jovens de 18 a 24 anos estão na universidade, menos de 2% nas públicas. Nos EUA, 60% dos jovens estão na universidade", disse ele, para quem a posição da Faculdade de Medicina é equivocada, pois "não haverá perda da qualidade de ensino".


As informações são da Folha de S.Paulo.

   
 
 
 

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