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copom
21/03/2005
Mercado prevê que juro pára de subir em abril mesmo com inflação maior

Os analistas financeiros consultados pelo Banco Central promoveram um pequeno aumento nas previsões dos índices de inflação. O aumento ocorreu após a última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), que elevou a taxa básica de juros da economia, a Selic, de 18,75% para 19,25% ao ano.

Embora pequeno, a expectativa em relação ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) passou de 5,77% para 5,8%. O IPCA é apurado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e é o indicador usado pelo governo para a meta de inflação. Neste ano, o objetivo do BC é 5,1%.

As previsões dos indicadores da FGV (Fundação Getúlio Vargas) também subiram.

Para o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), os analistas aumentaram de 6,11% para 6,20% a expectativa de inflação desse índice em 2005. Para o IGP-DI (Índice Geral de Preços), a previsão passou de 6,09% para 6,12%.

Ao elevar os juros, o Copom deixa o crédito mais caro. Assim, a tendência é que o consumo caia. Com consumo menor, a autoridade monetária consegue assegurar a estabilidade da moeda. No entanto, o movimento de aumento da Selic, iniciado em setembro, tem demorado a surtir efeito das previsões de inflação por parte dos agentes de mercado.

Para abril, a previsão é que os juros parem de subir. Até o final do ano, os analistas esperam que a taxa de juros média no ano fique em 18,64%, contra 18,5% da pesquisa anterior. Para isso, esperam que a taxa no final do ano esteja em 17,13%, ante 17% na pesquisa anterior.

Sobre o crescimento da economia, os analistas esperam que o PIB (Produto Interno Bruto, soma de todas as riquezas produzidas por uma país) tenha um aumento de 3,67% neste ano, praticamente estável em relação a semana anterior (3,69%).

Em relação ao comércio exterior, os analistas elevaram a previsão de superávit comercial, saldo positivo entre exportações e importações, para US$ 28,10 bilhões, ante US$ 27,7 bilhões. A estimativa para a cotação do dólar no final do ano foi mantida em R$ 2,80.

ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online

   
 
 
 

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