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parceria
25/10/2004
PMs têm aulas de Consumo e Direitos Humanos

Vanessa Sayuri Nakasato

Quando um consumidor se sente lesado em alguma loja ou supermercado, o Procon é o primeiro socorro a ser procurado. Certo? Errado. É a polícia. E exatamente por não saber como agir em momentos como esse que parte da corporação da Policia Militar metropolitana passou a assistir o curso Consumo, Cidadania e Direitos Humanos.

As aulas, iniciadas no dia 19, estão sendo promovidas pela Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Geledés – Instituto da Mulher Negra, em parceria com a PM. Elas abordam o Código do Consumidor, a Constituição e temas relacionados à mulher, etnias e idosos.

A coordenadora do curso, Sônia Nascimento, explica que a idéia é ensinar aos policiais os direitos e deveres do consumidor, a não colocar o preconceito à frente da questão a ser resolvida, além de atender e tratar com respeito as pessoas que os procuram.

“Ao se sentir ignorado, desrespeitado ou discriminado pelo vendedor ou comerciante, é muito freqüente o cidadão chamar policiais para solucionarem seus problemas. No entanto, hoje, a maioria desconhece os procedimentos a serem tomados e, com isso, acabam fazendo besteira”, revela.

Para o major Vicente Antônio Mariano Ferraz, da Divisão de Polícia Comunitária e Direitos Humanos, o curso é muito importante para ampliar os conhecimentos da PM. Conforme ele, embora os policiais tenham tido aulas de Cidadania e Direitos Humanos na academia, as palestras ministradas pelas entidades podem reciclar e trazer novos conceitos à corporação.

“Só no primeiro semestre deste ano, a PM registrou cerca de 10 milhões e 200 mil intervenções no Estado de São Paulo. Muitas pessoas nos procuraram para fazer ocorrências, mas muitas apenas para obter informações. Procuram a polícia para tudo. Por isso, é de extrema relevância que o policial se mantenha informado e atualizado para melhor servir à população”, ressalta.

O curso foi criado em 1999. Até agora, mais de 1500 policiais assistiram às aulas. As entidades esperam que nos próximos anos esse número se multiplique.

As palestras também são abertas ao público. As aulas são gratuitas e quem se interessar pode se inscrever pelo telefone (11) 3116-1070.

 
 
 

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