Livraria da Folha

 
11/10/2010 - 15h16

Pessimista cria situações para concretizar o pior, diz "Autoconfiança"; leia trecho

da Livraria da Folha

Divulgação
Livro propõe novas maneiras de encarar desafios cotidianos
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Trocar medo por amor, rigidez por flexibilidade, pessimismo por otimismo, perfeccionismo por excelência, ressentimento por perdão, sacrifício por esforço e violência por paz interior.

Em "Autoconfiança: Como Deixar de Duvidar de Si e Encarar a Vida de Frente", as escritoras argentinas Florencia Andrés e Verônica de Andrés reúnem ensinamentos e exercícios para mudar a forma de lidar com os obstáculos que aparecem no dia a dia. Elas citam estudos, por exemplo, sobre o pessimismo, que levaria as pessoas a agir em direção às piores soluções (confira abaixo).

De acordo com as autoras, para além de um sentimento, a confiança é uma atitude. A partir dessa ideia, elas propõem mudanças na maneira de reagir diante de questões colocadas a cada um.

Para isso é necessário abandonar o papel de vítima ou incapaz e encarar os momentos como desafios dos quais o próprio leitor é o protagonista.

Apenas dessa forma medo e autocrítica excessivos deixariam de minar as conquistas que suas habilidades e competências estão aptas a alcançar.

Leia trecho de "Autoconfiança: Como Deixar de Duvidar de Si e Encarar a Vida de Frente".

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Otimismo versus pessimismo

Como disse Winston Churchill, o pessimista vê a dificuldade em cada oportunidade e o otimista vê a oportunidade em cada dificuldade. Um dos maiores freios para o crescimento é o pessimismo, pois é uma antecipação negativa do futuro. É a sensação de que nada vai dar certo, de que não teremos sucesso e de que, se tivermos, será só por acaso. O pessimismo pode surgir por medo da desilusão e ser uma expressão de falta de confiança em si mesmo e nos outros.

O pessimismo é muito mais que uma atitude negativa: ele nos leva a nutrir nossa mente com imagens negativas e nos deixa mais propensos a fazer que aconteça o que tememos. Por quê? A explicação vem da neurologia. Nosso cérebro tem um mecanismo interno mediante o qual filtra todos os estímulos externos que recebe, permitindo que alguns passem e outros não. Por isso, nossa percepção é seletiva. Esse mecanismo nos permite perceber, com muita facilidade, tudo aquilo que está previamente carregado no cérebro. Nosso cérebro fará todo o possível para encontrar aquilo que havíamos imaginado previamente. Por isso, o pessimismo é como um ímã que atrai tudo o que é necessário para que nossos medos e fantasmas se confirmem, enquanto rejeita outras possibilidades que existem, mas que não podemos ver. Em síntese, atraímos aquilo que imaginamos.

O otimismo, porém, é a tendência a esperar que o futuro traga bons resultados. O otimista não é um tolo ou ingênuo que não vê as dificuldades, mas é aquele que, vendo as dificuldades, imagina a solução. E isso é o que lhe permite perseverar.

É possível aprender a ser otimista? Martin Seligman, que se confessa "pessimista de nascença", descobriu por meio do estudo das atitudes das pessoas otimistas que o pessimismo pode ser revertido, e que podemos aprender a desenvolver o otimismo. Se quem se declara um "pessimista nato" é, hoje, a referência mundial mais importante em otimismo, podemos dizer que esses traços ou tendências negativas que temos podem ser modificados. O otimismo é uma atitude que pode ser desenvolvida e que nos permite desfrutar dos desafios que a vida nos traz.

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"Autoconfiança: Como Deixar de Duvidar de Si e Encarar a Vida de Frente"
Autoras: Florencia Andrés e Verônica de Andrés
Editora: Academia
Páginas: 224
Quanto: R$ 19,90 (Preço especial, por tempo limitado)
Onde comprar: Pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha

 
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