A primeira vez no Veloso nem sempre é uma paixão arrebatadora. Afinal, não importa o dia da semana: para conseguir o seu lugar ao sol entre as mesas apertadas e apinhadas de gente é preciso entrar na fila e esperar. Mas persista até chegar a sua vez.
É como se fosse a sala de casa dos sonhos: paredes com cervejas geladas por todos os lados, uma imensa variedade de rótulos, garrafas geladas de verdade, você vai lá, pega e toma.
Se alguém te indicar o endereço para um show, pode aceitar. E se a sugestão for um jantar? Diga sim. Ah, e se a ideia for um lugar mais intimista, para drinques? Uma mesa maior, num espaço para bater papo? Bingo.
Se houvesse um ranking de bar mais desencanado, o Pitico seria candidato ao título. É uma espécie de praça conjugada a outros espaços, a maioria ao ar livre, criada a partir de contêineres em um estacionamento antigo.
É sempre bom ter em mente: não espere, no Frank, algo muito distante de um bar de hotel. O cenário é aquele com poltronas de couro vermelho e funcionários borboletando de gravata borboleta, uma igual à outra.