Das águas geladas do Alasca às cozinhas de restaurantes paulistanos: nos últimos meses, chefs e restaurateurs da cidade incorporaram ao menu de suas casas peixes selvagens vindos daquele Estado norte-americano.
São espécies de salmão e de bacalhau obtidas por meio da pesca no Pacífico —e não de tanques de criação artificial, como a maioria dos peixes consumidos mundialmente. Elas chegam aqui por meio da ASMI (Alaska Seafood Marketing Institute), uma agência governamental dos Estados Unidos.
Caroline Barrionuevo/Divulgação | ||
Salmão com confit de tomate, espuma de bacon, arroz negro e praliné de café com baunilha, do Clos de Tapas |
Por viverem livre e naturalmente, os pescados adquirem características diferentes na aparência, na textura e no sabor. São menos gordurosos, ricos em ômega 3 e mais delicados no paladar. A cor também varia. O salmão Sockeye, por exemplo, é vermelho intenso.
Para não perderem tais propriedades, eles são limpos e congelados ainda em alto-mar, em barcos-fábrica.
Recém-chegados, eles já são estrela no novo menu do restaurante Clos de Tapas -que reabrirá após reforma e com novo chef nesta semana. Em um dos pratos, o salmão selvagem defumado é combinado a folhas picantes, tangerina e vinagrete de pistache e mel. Kinoshita e Cantaloup também oferecem criações com os selvagens.
No varejo, os pescados podem ser encontrados em empórios como o Casa Santa Luiza (tel. 3897-5000).
Cantaloup R. Manuel Guedes, 474, Jd. Europa, tel. 3078-3445.
Clos de Tapas R. Domingos Fernandes, 548, Vila Nova Conceição, tel. 3045-2220.
Kinoshita R. Jacques Félix, 405, Vila Nova Conceição, tel. 3849-6940.