Cidadona: Oscar Freire ganha lixeiras de R$ 8 mil

Até o lixo da rua Oscar Freire passou a ter celular. A rua ganhou nesta semana três lixeiras eletrônicas que mandam SMS ao dono avisando quando estão cheias.

O que demora a acontecer: o cesto, que nos EUA custa US$ 4.000 (perto de R$ 8.800), usa a luz do sol para amassar os resíduos que jogam nele.

Divulgação
Nova lixeira da Oscar Freire, que manda SMS avisando que está cheia
Nova lixeira da Oscar Freire, que manda SMS avisando que está cheia

Os recipientes, pretos e com 1,5 metro de altura, são feitos com material reciclado, e se alimentam de energia solar para compactar os resíduos. O fabricante propagandeia que oito horas de sol sobre o painel instalado sobre o lixo seriam suficientes para o funcionamento de um mês todo.

Ainda segundo o fabricante, cada aparelho comporta 12 vezes o conteúdo de uma lixeira "analógica" de mesmo tamanho.

Há um quarto aparelho na rua Bela Cintra com a alameda Tietê e o quinto deles na alameda Lorena com a rua da Consolação. Todas as lixeiras foram bancadas pela Associação dos Lojistas dos Jardins.

"Achei bonito. E faz um barulhão quando joga o lixo, que estranhei. Pensei que fosse um bicho dentro, mas agora sei que é normal", disse a aposentada Ana Dantelle, 83, que usou a lata de lixo cibernética no cruzamento da alameda Lorena com a rua Oscar Freire. "É só ver quanto tempo vai demorar para depredarem."

Divulgação
Uma das quatro lixeira de R$ 8.000 dos Jardins
Uma das quatro lixeira de R$ 8.000 dos Jardins
Publicidade
Publicidade