Grátis aos sábados, museus de SP elegem suas melhores obras de arte

Se você tivesse que escolher algum objeto, peça de roupa, memória ou lugar que melhor o representasse, o que seria? É uma decisão difícil, certo?

Aproveitando que desde o início do mês os museus ligados à Secretaria Estadual de Cultura têm entrada gratuita aos sábados (alguns também oferecem a mamata em outros dias da semana), a sãopaulo pediu para que as 14 instituições estaduais contempladas pela iniciativa destacassem algo que representasse sua vocação.

Há desde obras de arte a ambientes, passando por projetos —qualquer coisa que os museus julgassem relevante.

Eles se apresentam a seguir.

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MUSEU DA CASA BRASILEIRA
"Cama Patente" (Celso Martinez Correa, c. 1915)

Divulgação
"Cama Patente" (Celso Martinez Correa, c. 1915), no Museu da Casa Brasileira
"Cama Patente" (Celso Martinez Correa, c. 1915), no Museu da Casa Brasileira

Especializado em arquitetura, design e cultura doméstica brasileira, o MCB reúne utensílios de diferentes gerações. A "Cama Patente", diz o museu, "lançou as bases para a transformação do desenho do mobiliário brasileiro". Graças ao seu custo baixo, este móvel se tornou bastante acessível "ganhando o mercado dos móveis sob encomenda".

A peça é feita com madeira caviúna roliça e estrado de malha metálica com sistema de molas, que foi patenteado por seu criador e fabricante. O design tem influências dos móveis Thonet, da Áustria.

Av. Brig. Faria Lima, 2.705, Jardim Paulistano, região oeste, tel. 3032-3727.. Sex. e sáb.: 10h às 18h. Ingr.: R$ 4 (sáb., dom. e feriados: grátis). Valet (R$ 12 a R$ 20).

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MUSEU AFRO BRASIL
"Oxê de Xangô" (Autoria e data desconhecidas)

Divulgação
"Oxê de Xangô" (Autoria e data desconhecidas), no Museu Afro Brasil
"Oxê de Xangô" (Autoria e data desconhecidas), no Museu Afro Brasil

O "Oxê de Xangô" é um machado de dois gumes que faz referência ao orixá ligado à justiça e ao trovão.

Segundo o museu, alguns elementos fazem dele uma obra peculiar, como a presença da representação masculina (e não feminina, como se observa na maior parte dos oxês), além de características formais que a distanciam dos padrões comumente reproduzidos nesse tipo de objeto.

Apesar de baiana, a obra foi adquirida pelo diretor Emanoel Araújo num leilão em NY —e em 2009 foi doada à instituição. Sua singularidade e qualidade já a levaram a diversas exposições.

Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, portão 10, parque Ibirapuera, região sul, tel. 3320-8900. Sex. e sáb.: 10h às 17h (c/ permanência até as 18h). Livre. Estac. (Zona Azul - portão 3). GRÁTIS

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Divulgação
"Nossa Senhora das Dores" (Aleijadinho, séc. 18), no Museu de Arte Sacra
"Nossa Senhora das Dores" (Aleijadinho, séc. 18), no Museu de Arte Sacra

MUSEU DE ARTE SACRA
"Nossa Senhora das Dores" (Aleijadinho, séc. 18)

Esculpida por ninguém menos que Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, esta peça, tombada pelo Iphan, foi uma das primeiras obras a serem incorporadas ao acervo do museu.

De acordo com a instituição, "Nossa Senhora das Dores" é uma das mais importantes obras executadas pelo mestre do barroco brasileiro. Já foi exibida em locais como o instituto Smithsonian, em Washington (EUA)".

Av. Tiradentes, 676, Luz, região central, tel. 3326-3336. Sex.: 9h às 17h. Sáb.: 10h às 18h. Livre. Ingr.: R$ 6 (grátis aos sáb.; todo dia grátis p/ maiores de 60 anos e menores de 7). Visita monitorada c/ agendamento p/ grupos acima de 10 pessoas.

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MUSEU DO FUTEBOL
Camisa 10

Ronaldo Franco/Divulgação
"Camisa 10" (1970), no Museu do Futebol
"Camisa 10" (1970), no Museu do Futebol

A peça escolhida pelo Museu do Futebol foi a camisa número 10 que Pelé vestiu no primeiro tempo da final da Copa do Mundo de 1970. A partida, contra a Itália, foi vencida por 4 a 1 (com um gol do ídolo), e o Brasil se tornou tricampeão mundial.

A instituição lembra que a primeira vez que Pelé jogou com aquele numeral nas costas, na Copa de 1958, realizada na Suécia, ele tinha apenas 17 anos. E continua: "desde a conquista daquela taça, o 'Rei' passou a jogar com a camisa 10 e essa numeração veio a representar o jogador mais importante do time".

A camisa, que pertencia originalmente ao ex-jogador e ex-treinador Zagallo, foi adquirida por João Moreira Salles em um leilão, em Londres, e cedida em comodato ao Museu do Futebol".

Pça. Charles Miller, s/nº, Pacaembu, região central, tel. 3664-3848. Sex. e sáb.: 9h às 22h. Livre. Ingr.: R$ 3 (maiores de 60 anos) e R$ 6 (grátis qui. e sáb.; todo dia grátis p/menores de 7 anos e deficientes físicos). Em dia de jogo, é necessário consultar o horário de funcionamento p/ site ou tel.

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Christina Rufatto/Divulgação
Sede do Memorial da Resistência
Sede do Memorial da Resistência

MEMORIAL DA RESISTÊNCIA
Sede

A instituição destacou sua própria sede, no térreo da Estação Pinacoteca. O local se dedica à preservação das memórias da resistência e da repressão política no Brasil. Ocupa a antiga sede do Deops (Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo).

Lgo. Gen. Osório, 66, Luz, região central, tel. 3335-4990. Sex. e sáb.: 10h às 17h30. Livre. GRÁTIS

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MIS
Álbum fotográfico de Júlio Prestes (c. 1910)

Cinthia Bueno/Divulgação
Álbum fotográfico de Júlio Prestes (c. 1910), no MIS
Álbum fotográfico de Júlio Prestes (c. 1910), no MIS

Com a palavra, André Sturm, diretor-executivo e curador geral do Museu da Imagem e do Som: "A coleção de fotografias do arquivo pessoal de Júlio Prestes foi doada ao MIS pelo sobrinho-neto do político, Gil Prestes Bernardes. Ela é composta por álbuns fotográficos, que foram mantidos em sua integridade depois de restaurados, e ampliações avulsas. Faz parte de um conjunto maior, formado também por documentos textuais. Esse conjunto foi colecionado pelo próprio Prestes, mas ficou esquecido no porão de sua fazenda em Itapetininga. Graças ao trabalho de seu sobrinho-neto foi possível recuperá-lo. As imagens presentes na coleção foram produzidas entre a década de 1910 e de 1940, e retratam diferentes momentos da vida de Prestes, como sua trajetória política e vida particular. O álbum em questão traz retratos de família. Esses retratos foram produzidos na primeira década do século 20 e refletem os costumes aristocráticos da época". O álbum pode ser visto na exposição "Fotografia: um Longo Processo", que vai até o dia 22/6".

Av. Europa, 158, Jardim Europa, tel. 2117-4777. Ter. a sáb.: 12h às 21h (c/ permanência até as 22h). Dom.: 11h às 20h (c/ permanência até às 21h). Livre. Ingr.: R$ 6 (grátis no térreo aos sáb; grátis ter.).

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Vitor M/Folhapress
"Retrato de Baby de Almeida" (Lasar Segall, 1926), na Casa Guilherme de Almeida
"Retrato de Baby de Almeida" (Lasar Segall, 1926), na Casa Guilherme de Almeida

CASA GUILHERME DE ALMEIDA
"Retrato de Baby de Almeida" (Lasar Segall, 1926)

O museu está instalado na casa em que viveu o poeta e advogado paulista Guilherme de Almeida (1890-1969), muito ligado ao movimento modernista brasileiro.

Inaugurada em março de 1979, a instituição abriga acervo composto por objetos que pertenceram a Almeida. Inclui-se aí uma significativa coleção arte, que reúne gravuras, desenhos e pinturas de alguns dos principais artistas da época —como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Emiliano Di Cavalcanti e Victor Brecheret.

A pintura destacada à pedido da sãopaulo é um retrato de Baby de Almeida, esposa de Guilherme. Ambos conheceram o artista Lasar Segall em 1926 e, segundo a Casa Guilherme de Almeida, o poeta encomendou ao pintor um retrato de Baby. Segall retribuiu oferecendo uma pintura do rosto de Guilherme.

Diz o museu: "Segundo uma declaração de Baby, feita em 1972, Segall recomendou que Almeida posasse para a pintura lendo um livro de sua autoria e mantivesse o espírito elevado. O livro escolhido foi 'Raça', de 1925". Os retratos estão pendurados no mesmo ambiente em que se encontravam quando o casal ali morava.

R. Macapá, 187, Sumaré, região oeste, tel. 3673-1883. Sex. e sáb.: 10h às 18h. Visita monitorada p/ casaguilherme dealmeida@gmail.com. GRÁTIS

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PINACOTECA
"Maternidade" (Eliseu Visconti, 1906)

Vitor M/Folhapress
"Maternidade" (Eliseu Visconti, 1906), na Pinacoteca
"Maternidade" (Eliseu Visconti, 1906), na Pinacoteca

Por que o bebê está sem fralda se ele não parece ter se sujado? E a menina, por que parece tão chateada?

Essas são algumas das questões levantadas pela pintura "Maternidade", destacada por Ivo Mesquita, diretor técnico da Pinacoteca.

A cena mostra um jardim parisiense —segundo o texto institucional, "provavelmente o Jardim de Luxemburgo, muitas vezes retratado pelo pintor italiano". Uma jovem mãe amamenta seu filho e atrás dela há uma menina, talvez sua filha, que brinca com uma boneca, reproduzindo assim a ação da mãe. A imagem tem a parte nua do corpo do menino praticamente como centro da composição.

Segue a observação do museu: "Produzida em um momento crucial do século 20, quando os funcionamentos até então ocultos da psique eram investigados por figuras como Sigmund Freud, esta tela parece ter entre suas preocupações os funcionamentos mais nebulosos do humano. A família aqui aparece como espaço privilegiado de harmonia, ternura e estabilidade, e também como espaço gerador de tensões".

A obra pode ser vista na mostra "Arte no Brasil: Uma História na Pinacoteca".

Pça. da Luz, 2, Bom Retiro, região central, tel. 3324-1000. Sex. e sáb.: 10h às 17h30 (c/ permanência até as 18h). Ingr.: R$ 6 (Estação Pinacoteca e Pinacoteca do Estado; grátis qui. após as 17h, e sáb.; todo dia grátis p/ maiores de 60 anos e menores de 10). CC: M e V. Estac. grátis. Visita monitorada c/ agendamento p/ 3324-0943.

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MUSEU DA IMIGRAÇÃO
Cadeira de dentista (c. 1920)

Divulgação
Cadeira de dentista (c. 1920), no Museu da Imigração
Cadeira de dentista (c. 1920), no Museu da Imigração

Fechado para reformas, o Museu da Imigração será reaberto no dia 31 deste mês. Esta cadeira de dentista, que pertenceu à antiga hospedaria de imigrantes do Brás, fará parte da nova exposição "Migrar: Experiências, Memórias e Identidades", que será inaugurada na mesma ocasião.

Segundo a própria instituição, a mostra abordará, por meio de documentos, fotos, vídeos, depoimentos e objetos, questões do processo migratório na sociedade.

A cadeira escolhida remete aos serviços médicos oferecidos aos recém-chegados à capital, que incluíam consultas odontológicas. No acervo do Museu da Imigração há duas dessas cadeiras, além de fotografias dos consultórios e de atendimentos.

A mostra ainda vai apresentar um panorama da grande imigração ocorrida nos séculos 19 e 20, abordando o início das políticas imigratórias do país e detalhando o cotidiano da hospedaria de Imigrantes.

O público encontra também espaços de imersão —como uma sala que recria um amplo dormitório da antiga Hospedaria.

R. Visc. de Parnaíba, 1.316, Mooca, região leste, tel. 2692-1866. Sex. e sáb.: 9h às 17h. Abertura 31/5. Livre. Visita monitorada somente p/ grupos. GRÁTIS

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MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA
Praça da Língua

Jefferson Pancieri/Divulgação
Praça da Língua, no Museu da Língua Portuguesa
Praça da Língua, no Museu da Língua Portuguesa

Antonio Sartini, diretor do museu: "O que mais encanta é a Praça da Língua e, em especial, o poema de Gregório de Matos musicado pelo Rappin'Hood. É um casamento perfeito entre a obra do nosso maior poeta barroco e um artista contemporâneo. Impressionante como a união encanta a todos, em especial aos mais jovens, que custam a acreditar que o poema foi escrito há mais de 300 anos. O poema não tem um nome, mas nós o chamamos de 'Verdade, Vergonha'".

Pça. da Luz, s/nº, Bom Retiro, região central, tel. 3322-0080. Sex. e sáb.: 10h às 17h (c/ permanência até as 18h; última ter. do mês, 10h às 21h, c/ permanência até as 22h). Livre. Ingr.: R$ 6 (ter. e sáb.: grátis; todo dia grátis para menores de 7 anos). Última ter. do mês, até 22h.

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PAÇO DAS ARTES
Temporada de Projetos (Foto de Janaina Tschäpe, 2001, participou da edição de 2002)

Por Priscila Arantes, diretora técnica e curadora da instituição: "O Paço das Artes destaca como iniciativa marcante em sua história a Temporada de Projetos, programa que abre espaço à produção artística, curatorial e crítica criado em 1997. O projeto é um espaço de difusão, estímulo e de mapeamento da jovem arte contemporânea brasileira. Por meio de edital, são selecionados anualmente dez projetos —nove de artistas e um de curadoria. Os trabalhos recebem acompanhamento crítico, a publicação de catálogos e outros documentos. Parte desta história está compilada no projeto "Livro_Acervo", lançado em 2010. Para este ano, o Paço reserva novidades. A instituição lançará um site que reunirá todos os artistas, críticos e curadores que passaram pela Temporada de Projeto, e contará com o registro em vídeo de entrevistas com os artistas e curadores".

Av. da Universidade, 1, Butantã, região oeste, tel. 3814-4832. Sex.: 10h às 19h. Sáb.: 12h30 às 17h30. Livre. GRÁTIS

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Temporada de Projetos (Foto de Janaina Tschäpe, 2001, participou da edição de 2002), no Paço das Artes
Temporada de Projetos (Foto de Janaina Tschäpe, 2001, participou da edição de 2002), no Paço das Artes

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ESTAÇÃO PINACOTECA
"São Paulo" (Tarsila do Amaral, 1924)

Vitor M/Folhapress
"São Paulo" (Tarsila do Amaral, 1924), na Estação Pinacoteca
"São Paulo" (Tarsila do Amaral, 1924), na Estação Pinacoteca

Reformados pouco antes de serem registrados pela artista, a icônica pintura de Tarsila do Amaral retrata o viaduto do Chá e o vale do Anhangabaú de maneira estilizada.

Sendo a cidade —e em especial a região em questão— bastante movimentada, chama a atenção a ausência de uma figura humana.

Segundo texto enviado pela Pinacoteca, nesta pintura "a metrópole é caracterizada por seus aspectos modernos: em primeiro plano destacam-se a bomba de gasolina e o poste de luz.

Em seguida, o bonde, o viaduto de ferro, o prédio em construção e a publicidade com números atestam os avanços do progresso".

A obra pode ser vista na exposição "Arte no Brasil: Uma História do Modernismo na Pinacoteca de São Paulo".

Lgo. Gen. Osório, 66, Luz, região central, tel. 3335-4990. Sex. e sáb.: 10h às 17h30 (c/ permanência até as 18h). Livre. Ingr.: R$ 6 (Estação Pinacoteca e Pinacoteca do Estado; grátis qui., após as 17h, e sáb.; todo dia grátis p/ menores de 10, maiores de 60 anos,). Estac. (R$ 10 p/ 3 h). Visita monitorada c/ agendamento p/ 3324-0943.

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MUSEU CATAVENTO
Sala NanoAventura

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Sala NanoAventura, no Museu Catavento
Sala NanoAventura, no Museu Catavento

O Museu Catavendo escolheu a sala NanoAventura para representá-lo. "A proposta dessa instalação é apresentar e estimular os visitantes a conhecerem a nanociência e a nanotecnologia, trazendo exemplos de como esse campos estão mais perto de nós do que pensamos e como muitos dos materiais utilizados hoje em dia fazem uso dessas tecnologias", explica a instituição.

O espaço recorre à exposição interativa para atrair o interesse do público infantil.

Pça. Cívica Ulisses Guimarães, s/nº, Brás, região leste, tel. 3315-0051. Sex. e sáb.: 9h às 16h (c/ permanência até as 17h). Não recomendado para menores de 3 anos. Ingr.: R$ 3 (menores de quatro a 12 anos e maiores de 60 anos) e R$ 6. Grátis p/ menores de três anos, e sáb. Estac. (R$ 10 p/ 4 h) e R$ 20 (ônibus e vans). Visita monitorada c/ agendamento pelo site p/ grupos acima de 20 pessoas.

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CASA DAS ROSAS
"Retrato de Ramos de Azevedo" (Oscar Pereira da Silva, 1929)

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"Retrato de Ramos de Azevedo" (Oscar Pereira da Silva, 1929), na Casa das Rosas
"Retrato de Ramos de Azevedo" (Oscar Pereira da Silva, 1929), na Casa das Rosas

Projetada em 1928 pelo escritório do arquiteto Francisco de Paula Ramos Azevedo, a Casa das Rosas foi concluída em 1935.

Até meados da década de 1980, o espaço serviu de residência para os herdeiros de seu idealizador (1851-1928). Já tendo sido ameaçado de demolição, o casarão foi preservado e transformado em um espaço cultural.

Desde 2004, leva o nome oficial de Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, realizando cursos, peças de teatro, exposições ligadas à literatura e outras atrações.

O retrato de Ramos Azevedo, escolhido pela própria instituição para representá-la, ocupa hoje o local original de quando a casa ainda era habitada pelos herdeiros do engenheiro.

Av. Paulista, 37, Bela Vista, região central, tel. 3285-6986. Sex. e sáb.: 10h às 22h. Livre. Estac. (R$ 14 p/ 3 h, na al. Santos, 74 - convênio). GRÁTIS

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