Os atores interpretam com muita música e poesia os duendes Jaca, Jeca, Jica e Joca e um grilo músico nesta peça infantil do diretor Tony Giusti.
O cenário traz estruturas e adereços como agulhas, palitos de fósforos e botões, maiores do que o tamanho natural, para situar as crianças no minúsculo mundo dos duendes.
O jardim, com cogumelos e folhagens, também ajuda a imergir na peça conduzida pelo grilo maestro.
Com o desejo de salvar o mundo onde vivem, as personagens utilizam uma linguagem divertida e lúdica.
A música, as coreografias e as brincadeiras infantis estão presentes na narrativa -tudo para aproximar a história do público infantil. O grilo, embora narrador, faz intervenções durante todo o espetáculo.
Os duendes passam a peça criando estratégias, e a frase "pensando muito bem pensado" aparece diversas vezes quando eles refletem sobre como devem agir. Outra fala que marca presença é "não tem Juca, Jeca".
Essa é uma resposta que os personagens dão ao Jeca sempre que ele insiste que existe um outro duende chamado Juca -e seus amigos precisam convencê-lo de que não há ninguém com este nome.
A trilha sonora foi criada especialmente para a peça, e a parte da percussão é executada ao vivo. Os figurinos brincam com cores e lembram a ideia de reciclagem.
O intuito é mostrá-los como seres invisíveis aos olhos humanos, mas que, mesmo assim, mantêm uma ligação especial com a natureza.