Mostras no MAM exaltam Abraham Palatnik, mestre da arte cinética

E se pincéis e tinta dessem lugar a luz e movimento?

Eis a questão a cuja resposta se dedicou por toda a vida o artista Abraham Palatnik, 86, tema da exposição "Abraham Palatnik - A Reinvenção da Pintura", que ocupa a Grande Sala do Museu de Arte Moderna (parque Ibirapuera - zona sul de São Paulo) a partir de quarta (2).

Em sua busca, o potiguar tornou-se um ícone da arte cinética, corrente da qual são expoentes nomes como o francês Marcel Duchamp, o americano Alexander Calder e brasileiros como Almir Mavignier.

São quase cem obras em variados suportes, de pinturas e esculturas a instalações, como a célebre série de caixas com telas e lâmpadas coloridas que se movem, os chamados "Aparelhos Cinecromáticos".

Paralela à mostra sobre Palatnik, na contígua Sala Paulo Figueiredo, "Diálogos com Palatnik" reúne 39 obras de 26 artistas, entre os quais Leda Catunda e Willys de Castro.

Em comum entre eles e o mestre estão o flerte com a arte cinética ou com processos que a embasam, como a não rendição aos limites da pintura e o emprego da mecânica nos trabalhos.

As exposições ficam em cartaz até 15 de agosto e os ingressos custam R$ 6, menos aos domingos, quando a entrada é gratuita. O museu funciona de terça a domingo, das 10h às 17h30.

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