Gabriel Mascaro mescla documentário e ficção em 'Ventos de Agosto'

Um documentário com pitadas de ficção. Ou vice-versa. Essa é a descrição mais precisa para "Ventos de Agosto" —que estreou na quinta (13)—, novo filme do diretor pernambucano Gabriel Mascaro, conhecido principalmente por "Doméstica" (2012) e "Avenida Brasília Formosa" (2010).

Exibida em eventos como a 38ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo e o último Festival de Locarno, na Suíça, a produção segue de perto Shirley (Dandara de Morais), garota que deixa a vida na cidade grande e vai morar em uma pequena e pacata vila litorânea de Alagoas.

Lá, a menina, que sonha em se tornar tatuadora, divide-se entre os cuidados com a avó, uma frágil idosa, o trabalho na plantação de coco e o namoro com Jeison (o estreante Geová Manoel dos Santos), rapaz local apaixonado por pesca submarina. Sempre que o acompanha na atividade —que rende as cenas mais belas do longa—, ela o espera no barco enquanto se bronzeia ao som de punk rock.

No mês de agosto, a rotina tranquila dos habitantes do vilarejo é chacoalhada quando um misterioso pesquisador (interpretado por Mascaro) chega para registrar o som dos ventos alísios.

Em meio a imagens do mar revolto e do vento bravio, a obra faz refletir sobre a maneira com que lidamos com a vida, a morte e a natureza.

Informe-se sobre o filme

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